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A crise sanitária de 2019 impeliu professores e alunos a uma nova realidade pedagógica. Distanciados do espaço da sala de aula, a tela de nossos computadores e smartphones tornou-se o principal instrumento de ensino. Os manuais impressos, utilizados no espaço físico da sala de aula, e baseados em atividades em grupo ou cuja realização dependia da ajuda do professor, não responderam às dificuldades próprias a esse novo contexto de trabalho. A necessidade de adequação do manual impresso ao novo contexto de aprendizagem revelou um sentimento de insuficiência por parte dos professores frente ao volume de atividades a adaptar. Este trabalho propõe uma reflexão acerca das práticas cotidianas de ensino-aprendizagem do FLE em cursos on-line para um público de adolescentes e adultos brasileiros. Dessa forma, nossa reflexão parte da noção de competência presente no Quadro europeu comum de referência (2001); e também os trabalhos de J. Courtillon (2000; 2003), F. Mangenot (2017) e G. Zarate (1986) para ilustrar e analisar nossas perspectivas pedagógicas, bem como para propor a utilização de sites disponíveis na internet no ensino-aprendizagem do FLE. |
