TOWARDS ANOTHER COSMOPOLITANISM: TRANSNATIONAL ACTIVISM OF INDIGENOUS WOMEN IN LATIN AMERICA

Autor: Denise Vitale, Renata Nagamine
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Revista Direito GV v.18 n.3 2022
Revista Direito GV
Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron:FGV
Revista Direito GV, Volume: 18, Issue: 3, Article number: e2238, Published: 21 NOV 2022
ISSN: 2317-6172
DOI: 10.1590/2317-6172202238
Popis: Throughout the 2000s, Indigenous women became leaders in the struggle of their peoples for their lands and rights. They began by occupying positions of power in local organizations and, more recently, gained prominence on the national, regional, and global levels. Brazilian Indigenous female leaders have followed the path established by other movements of the Indigenous women in Latin America and also have framed their human rights claims. Their proficiency in the language of human rights has allowed them to speak and to be heard in different arenas, such as in the rights of women and Indigenous peoples and also in the environmental aspect. This article is based on Seyla Benhabib’s cosmopolitanism approach, particularly on her conception of democratic iteractions with the aim to argue that, by using the human rights language in order to translate global norms into local contexts, Indigenous women have become mediators between the local, national and global levels. In addition, their cosmopolitanism lights up and pressures the traditional liberal cosmopolitanism at the same time. We propose a theoretical article with an empirical support which is resulted from a qualitative field research developed within the years of 2014-2018. Resumo Ao longo dos anos 2000, as mulheres indígenas tornaram-se líderes na luta de seus povos por suas terras e direitos. Elas começaram ocupando posições de poder em organizações locais, e mais recentemente ganharam projeção nos níveis nacional, regional e global. Lideranças indígenas brasileiras seguiram o caminho aberto por outros movimentos indígenas latino-americanos e moldaram as próprias demandas por direitos humanos. Sua proficiência na língua dos direitos humanos lhes permitiu falarem e serem ouvidas em diferentes arenas, seja na dos direitos dos povos indígenas, seja na ambiental, seja na dos direitos das mulheres. Baseamo-nos, neste artigo, na abordagem de Seyla Benhabib do cosmopolitismo, em particular de seu conceito de iterações democráticas, para argumentar que, usando os direitos humanos para traduzir normas globais em contextos locais, as mulheres indígenas se constituem como mediadoras entre o local, o nacional e o global. Seu cosmopolitismo, ao mesmo tempo que ilumina, pressiona o capitalismo liberal. Trata-se de artigo teórico com embasamento empírico resultante de pesquisa de campo realizada entre os anos de 2014 e 2018.
Databáze: OpenAIRE