Egon Schiele e o conceito de degeneração na arte moderna

Autor: Oliveira, Ana Carolina Robin de, 1987
Přispěvatelé: Reily, Lucia Helena, 1952, Wagner, Christiane, Mello, Regina Lara Silveira, Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Artes, Programa de Pos-Graduação em Artes Visuais, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
instacron:UNICAMP
DOI: 10.47749/t/unicamp.2016.979621
Popis: Orientador: Lucia Helena Reily Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes Resumo: A dissertação trata sobre a obra do artista austríaco Egon Schiele (1890-1918) e o processo póstumo de avaliação de sua obra como degenerada pelo regime nazista no contexto da ascensão do Nacional-Socialismo, período no qual diversos artistas modernos foram perseguidos na Europa e tiveram obras confiscadas, entre outras razões, porque os trabalhos artísticos não se enquadravam no ideal estético do regime. Depois de situar historicamente o trabalho e formação de Schiele e seus pares, a pesquisa investiga duas importantes listas de documentação sobre a Entartete Kunst e discute as divergências de informações entre as listas e as biografias sobre o artista. Buscou-se dados sobre a aquarela Autorretrato, obra produzida entre 1910 e 1912 por Egon Schiele, e que chegou ao Brasil durante a fuga de famílias judaicas da Europa nazista, atualmente localizada por comodato no Museu Lasar Segall. Para melhor compreender os discursos e critérios de censura do período, foi realizada análise visual de três autorretratos de Emil Nolde, Oskar Kokoschka e Lasar Segall, artistas contemporâneos de Schiele também enquadrados pelos nazistas como artistas degenerados, em diálogo com a análise do Autorretrato de Schiele. Essa análise comparativa abre espaço para falar sobre o grotesco e o erótico como pontos estéticos para marcar a obra de Schiele como degenerada, ao mesmo tempo que acrescentou aos seus trabalhos valor comercial e de colecionismo Abstract: The dissertation deals with the work of the Austrian artist Egon Schiele (1890-1918) and the posthumous process of rating of his work as degenerated by the Nazi regime in the context of the rise of National Socialism, a period in which several modern artists were persecuted in Europe and had works confiscated, among other reasons, because the artistic works did not fit the aesthetic ideal of the regime. After historically situating the work and studying by Schiele and his peers, the research investigates two important lists of documentation on Entartete Kunst and discusses the divergences of information between lists and biographies about the artist. Data on the watercolor Self-portrait, a work produced between 1910 and 1912 by Egon Schiele, was sought and arrived in Brazil during the flight of Jewish families from Nazi Europe, currently located by lending at the Lasar Segall Museum. To better understand the discourses and censorship criteria of the period, a visual analysis of three self-portraits of Emil Nolde, Oskar Kokoschka and Lasar Segall, contemporary artists of Schiele, who were also framed by the Nazis as degenerate artists, in dialogue with the analysis of the Schiele¿s Self-portrait. This comparative analysis opens space to talk about the grotesque and the erotic as aesthetic points to mark Schiele's work as degenerate, while at the same time adding to their work commercial value and of collectivism Mestrado Artes Visuais Mestra em Artes Visuais
Databáze: OpenAIRE