Espironolactona e eplerenona são cardioprotetoras durante a fase precoce de isquemia em ratos submetidos à oclusão coronária

Autor: Gabriela de Cássia Sousa Amancio, Milla Marques Hermidorff, Ana Cláudia Alvarenga, Wanderson Geraldo Lima, Homero Nogueira Guimarães, Henrique Resende Rodrigues, Emília Calil Silva, Leonardo Vinícius Monteiro de Assis, Andrea Grabe-Guimarães, Mauro Cesar Isoldi
Rok vydání: 2022
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Zdroj: Research, Society and Development; Vol. 11 No. 3; e24011326498
Research, Society and Development; Vol. 11 Núm. 3; e24011326498
Research, Society and Development; v. 11 n. 3; e24011326498
Research, Society and Development
Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)
instacron:UNIFEI
ISSN: 2525-3409
DOI: 10.33448/rsd-v11i3.26498
Popis: Introduction: Mineralocorticoid receptor antagonists (MRAs) are effective in reducing left ventricle remodeling and sudden death after acute myocardial infarction (AMI). Objectives: MRAs in vitro display cardioprotective effects, independent of MR; however, it is unknown whether the rapid effects of MRAs are cardioprotective in vivo. This study evaluated the acute effects of spironolactone and eplerenone in the first minutes of AMI. Methods: Wistar Rats, submitted or not to bilateral adrenalectomy, were treated orally with spironolactone (20 mg/kg) or eplerenone (10 mg/kg), and submitted to the left coronary ligation, under anesthesia. Electrocardiogram (ECG) recordings were obtained to evaluate ST-T segment, QT, and QTc intervals. Arterial pressure was also measured before (baseline) and after coronary ligation. Results: Spironolactone or eplerenone given, one hour before coronary ligation, prevented ST-T segment elevation in adrenalectomized and non-adrenalectomized. QT interval analysis showed that MRAs prevented its prolongation after coronary ligation. QT and QTc intervals remained similar to baseline and were smaller than the values displayed by the non-treated group. Animals treated with spironolactone, regardless of adrenalectomy, showed a 3-fold reduced mortality rates compared to the control group. Conclusion: MRAs display acute cardioprotective effects in early phase of AMI, which are independent of aldosterone. Introducción: Los antagonistas de los receptores de mineralocorticoides (MRA) son efectivos para reducir el remodelado del ventrículo izquierdo y la muerte súbita tras un infarto agudo de miocardio (IAM). Objetivo: Los MRA in vitro tienen efectos cardioprotectores, independientes de la MR; sin embargo, no se sabe si los efectos rápidos de los MRA son cardioprotectores in vivo. Este estudio evaluó los efectos agudos de la espironolactona y la eplerenona en los primeros minutos del IAM. Métodos: Ratas Wistar, sometidas o no a adrenalectomía bilateral, fueron tratadas por vía oral con espironolactona (20 mg/kg) o eplerenona (10 mg/kg), y sometidas a ligadura de la arteria coronaria izquierda, bajo anestesia. Se obtuvieron registros de electrocardiograma (ECG) para evaluar el segmento ST-T, el intervalo QT y los intervalos QTc. También se midió la presión arterial antes (línea de base) y después de la ligadura coronaria. Resultados: La espironolactona o la eplerenona administradas una hora antes de la ligadura coronaria previnieron la elevación del segmento ST-T en pacientes adrenalectomizados y no adrenalectomizados. El análisis del intervalo QT mostró que los MRA evitaban su prolongación después de la ligadura coronaria. Los intervalos QT y QTc se mantuvieron similares a los basales y fueron inferiores a los valores exhibidos por el grupo no tratado. Los animales tratados con espironolactona, independientemente de la adrenalectomía, tuvieron tasas de mortalidad 3 veces más bajas en comparación con el grupo de control. Conclusión: Los MRA tienen efectos cardioprotectores agudos en la fase inicial del IAM, que son independientes de la aldosterona. Introdução: Os antagonistas do receptor de mineralocorticóide (MRAs) são eficazes na redução da remodelação do ventrículo esquerdo e morte súbita após infarto agudo do miocárdio (IAM). Objetivo: MRAs in vitro apresentam efeitos cardioprotetores, independente do MR; no entanto, não se sabe se os efeitos rápidos dos MRAs são cardioprotetores in vivo. Este estudo avaliou os efeitos agudos da espironolactona e da eplerenona nos primeiros minutos do IAM. Métodos: Ratos Wistar, submetidos ou não à adrenalectomia bilateral, foram tratados por via oral com espironolactona (20 mg / kg) ou eplerenona (10 mg / kg), e submetidos à ligadura da coronária esquerda, sob anestesia. Registros de eletrocardiograma (ECG) foram obtidos para avaliar o segmento ST-T, o intervalo QT e os intervalos QTc. A pressão arterial também foi medida antes (linha de base) e após a ligadura coronária. Resultados: Espironolactona ou eplerenona administrada uma hora antes da ligadura coronária preveniu a elevação do segmento ST-T em adrenalectomizados e não adrenalectomizados. A análise do intervalo QT mostrou que os MRAs impediram seu prolongamento após a ligadura coronária. Os intervalos QT e QTc permaneceram semelhantes à linha de base e foram menores do que os valores exibidos pelo grupo não tratado. Os animais tratados com espironolactona, independentemente da adrenalectomia, apresentaram taxas de mortalidade 3 vezes menores em comparação com o grupo controle. Conclusão: Os MRAs apresentam efeitos cardioprotetores agudos na fase inicial do IAM, que são independentes da aldosterona.
Databáze: OpenAIRE
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