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O frango caipira criado sob os sistemas extensivo e semi-intensivo possui acesso às áreas externas para pastejo e práticas de exercícios, o que permite maior exposição ambiental aos agentes infecciosos. O objetivo do presente estudo foi determinar a presença de parasitas gastrointestinais em um criatório de frangos caipiras, no município de Carmo do Paranaíba, MG, além de estabelecer os possíveis fatores de riscos. O estudo foi realizado em uma criação de 1800 frangos caipiras (Gallus gallus domesticus), criados sob o sistema semi-intensivo de produção, alojados em oito galpões, separadas por fase de criação conforme idade (Fases: Pré- inicial 1 e 2- composta por aves de cinco a 10 semanas, Inicial 1 e 2- 10 a 16 semanas e Abate 1 e 2- 16 a 20 semanas). A amostra baseou-se na ocorrência média esperada de 55,4%, conforme estudo prévio, totalizando 268 amostras, cerca de 45 amostras/box. A determinação da ocorrência de parasitoses foi realizada por meio da colheita de excretas em um papelão posicionado embaixo do poleiro e aguardou-se as aves defecarem e foi colhido cerca de 10 gramas da parte superior das excretas, com posterior avaliação pelos métodos qualitativo (Willis e Hoffman) e quantitativo (n ovos / lâmina). Avaliaram-se os fatores de risco por meio de um questionário epidemiológico, com seleção das variáveis: idade, tipo de alimentação, descarte e mudança periódica da cama dos lotes, controle de entrada e saída das aves nos lotes, vermifugação e vacinação. Utilizou-se um teste não paramétrico Odds Ratio para duas amostras independentes, com um nível de significância de 5% para análise dos fatores de risco. A ocorrência determinada foi de 57,46% (154/268) e se diferiu entre as fases de criação no sistema semi-intensivo. A fase de abate demonstrou uma menor frequência de ovos (46,06%) comparada às fases iniciais (Pré-inicial 61,79% e Inicial 64,44%) (P |