A review of depression as a risk factor in Parkinson's disease and the impact on cognition

Autor: Jerson Laks, Eliasz Engelhardt, Cláudia Soares Rodrigues, Cláudia Débora Silberman
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2004
Předmět:
Zdroj: Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul v.26 n.1 2004
Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul
Sociedade de Psiquiatria do Rio Grande do Sul (SPRGS)
instacron:SPRGS
Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, Vol 26, Iss 1, Pp 52-60
Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, Volume: 26, Issue: 1, Pages: 52-60, Published: APR 2004
Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, Vol 26, Iss 1, Pp 52-60 (2004)
Popis: OBJETIVOS: Esta revisão tem dois objetivos. 1. Examinar o impacto da depressão sobre a cognição na Doença de Parkinson (DP). 2. Examinar o papel da depressão como fator de risco tanto para DP como para transtorno cognitivo na DP. METODOLOGIA: Revisão na literatura internacional, Medline, de artigos clínicos seccionais, prospectivos e de caso controle, avaliando a função cognitiva de parkinsonianos com e sem depressão, entre 1967 e 2003. Palavras-chave Doença de Parkinson, Depressão e cognição. RESULTADOS: Os trabalhos sobre o impacto da depressão na cognição de parkinsonianos apresentam afirmações divergentes. Cinco artigos concluem que há impacto e quatro não confirmam esses dados. Pode-se afirmar que a depressão é um fator de risco para DP, assim como a DP é um fator de risco para depressão. No entanto, nenhuma definição foi possível no que se refere à depressão como fator de risco para transtornos cognitivos em parkinsonianos. Observa-se que os dados sobre a prevalência de depressão e déficit cognitivo na DP são inconclusivos, com grande margem percentual entre os autores. A depressão em parkinsonianos está associada com avanço da gravidade da DP, estágio avançado de Hoehn e Yahr, alta pontuação na Unified Parkinson's Disease Rating Scale (UPDRS), ocorrência de quedas, baixa pontuação no Mini Exame do Estado Mental (MEEM) e na Escala Schwab e England, déficit cognitivo, bradicinesia axial, alterações na marcha e no balanço, idade mais avançada, sexo feminino e presença de alteração do pensamento. CONCLUSÃO: A interação entre depressão e DP é complexa e bidirecional. A depressão é um fator de risco para DP, assim como DP é um fator de risco para depressão. É possível se traçar um perfil mais homogêneo do paciente deprimido com DP que evolui com transtorno cognitivo, mas não foi possível definir a depressão como um fator de risco para transtornos cognitivos na DP. Estudos que utilizem critérios diagnósticos definidos e com amostras representativas da população podem trazer esclarecimento sobre o assunto. OBJECTIVE: The objectives are twofold: 1- To review the impact of depression on cognition of patients with Parkinson's disease (DP) 2- To assess whether depression is a risk factor for PD and cognitive deficit in PD. METHODOLOGY: The bibliographical review considered the 1967-2003 period (Medline), using the keywords Parkinson's disease, depression and cognition. Only clinical cross-sectional, prospective and case control studies were included. RESULTS: Five articles showed a positive conclusion as to the impact of depression on cognition in PD, whereas four showed the opposite. Depression is a risk factor for PD as PD is a risk factor for depression. On the other hand, it was impossible to draw a conclusion about depression as a risk factor for cognitive disorders in patients with PD. Depression in patients with PD is associated with advancing disease severity, high Hoehn and Yahr, high Unified Parkinson's Disease Rating Scale (UPDRS), falls, low Mini-Mental State Examination (MMSE) and Schwab and England scores, impaired cognitive functions, axial bradykinesia, gait and balance impairment, advanced age, female gender and thought disorders. CONCLUSION: The interaction between depression and PD is complex and bi-directional. Therefore, depression is a risk factor for PD as PD is a risk factor for depression. There is a homogeneous profile of depression patients with DP at risk to develop cognitive disorders. On the other hand, it is not possible to establish depression as a risk factor for cognitive disorders in PD. Further studies with representative samples and defined diagnosis criteria are needed to provide more information on this subject. OBJETIVOS: Este trabajo tiene dos objetivos: 1) Examinar el impacto de la depresión sobre la cognición en el Mal de Parkinson (MP). 2) Examinar el papel de la depresión como factor de riesgo tanto para el MP como para trastorno cognoscitivo en el MP. METODOLOGÍA: Revisión de la literatura internacional (Medline), de artículos clínicos, seccionales, prospectivos y de caso control evaluando la función cognoscitiva de Parkinsonianos con y sin depresión, entre 1967 y 2003. Palabras clave: Mal de Parkinson, Depresión y Cognición. RESULTADOS: Los trabajos sobre el impacto de la depresión en la cognición de parkinsonianos presentan afirmaciones divergentes. Cinco artículos concluyen que hay impacto e cuatro no confirman esos datos. Puede afirmarse que la depresión es un factor de riesgos para MP así como el MP es un factor de riesgo para la depresión. No en tanto, ninguna definición fue posible en lo que se refiere a la depresión como factor de riesgo para trastornos cognoscitivos en parkinsonianos. Se observa que los datos sobre a prevalencia de la depresión y déficit cognoscitivo en el MP son inconclusivos con grande margen porcentual entre los autores. La depresión en parkinsonianos está asociada con el avance de la gravedad del MP, estado avanzado de Hoehn y Yahr, puntuación alta en la Unified Parkinson's Disease Rating Scale (UPDRS) ocurrencia de caídas, baja puntuación en el Mini Examen del Estado Mental (MEEM) y en la escala de Schwab y England, déficit cognoscitivo, bradykinesia axial, alteraciones en el caminar y en el balance, edad más avanzada, sexo femenino y presencia de alteración del pensamiento. CONCLUSIÓN: La interacción entre la depresión y MP es compleja y bi-direccional. La depresión es un factor de riesgo para MP así como MP es un factor de riesgo para la depresión. Es imposible trazar un perfil mas homogéneo del paciente deprimido con MP que desenvuelve trastorno cognoscitivo pero no fue posible definir la depresión como un factor de riesgo para trastornos cognoscitivos en el MP. Estudios que utilicen criterios diagnósticos definidos y con muestras representativas de la población puede traer un esclarecimiento sobre el asunto.
Databáze: OpenAIRE