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A partir dos anos 1960, o crescente progresso científico e tecnológico observado no pós-guerra propiciou um avanço significativo da indústria farmacêutica e de equipamentos para a saúde e o desenvolvimento de novas tecnologias para diagnóstico e tratamento. A geração de novos antibióticos e quimioterápicos de comprovada eficácia sugeria que as doenças infectocontagiosas eram um problema superado. As estatísticas de saúde corroboravam essa expectativa, ao permitirem constatar a queda da morbimortalidade por essas patologias e o aumento por doenças crônicas. Nesse cenário, tomava corpo a ideia de que um dos principais problemas apresentados à medicina era a cura das neoplasias nas suas diferentes formas. |