Podridão apical e escaldadura em frutos de pimentão submetidos a estresse hídrico e doses de silício

Autor: José Mq Luz, Leandro Caixeta Salomão, Tiyoko Nh Rebouças, Alexandre Ia Pereira, Fernando Soares de Cantuário
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2014
Předmět:
Zdroj: Horticultura Brasileira v.32 n.2 2014
Horticultura Brasileira
Associação Brasileira de Horticultura (ABH)
instacron:ABH
Horticultura Brasileira, Vol 32, Iss 2, Pp 215-219 (2014)
Horticultura Brasileira, Volume: 32, Issue: 2, Pages: 215-219, Published: JUN 2014
Popis: As respostas da planta de pimentão submetida ao estresse hídrico são pouco conhecidas. A busca por indutores de resistência ao estresse hídrico (como a adubação silicatada) pode ser uma importante medida para reduzir os efeitos negativos desse estresse abiótico. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi testar a hipótese de que a adubação silicatada aplicada via foliar pode atenuar a incidência de anomalias causadas pelo estresse hídrico na qualidade dos frutos de pimentão. O experimento foi conduzido em ambiente protegido na área experimental de olericultura do Instituto Federal Goiano, câmpus Urutaí-GO. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, com parcela subdividida no espaço, em esquema fatorial 3x4, sendo três doses de silício (0,0, 4,3, 8,6 kg ha-1) na forma de silicato de potássio (K2SiO3) e quatro tensões de água no solo de aproximadamente -15, -25, -35 e -45 kPa, totalizando 12 tratamentos, com quatro repetições. Os níveis de água no solo para a produção do pimentão, cultivar híbrido Magali-R, variaram desde a suficiente oferta de água até o déficit hídrico e, também, valores intermediários. Vinte e uma aplicações foliares de silicato de potássio foram efetuadas semanalmente ao longo do experimento. O aumento da tensão de água no solo e a ausência do silicato de potássio estiveram correlacionados com a incidência da podridão apical nos frutos. Nenhum dos dois fatores estudados influenciou a incidência de escaldadura nos frutos de pimentão. No total foram 129 frutos de pimentão com podridão apical e 70 com escaldadura, representando 2,14% e 1,16% do total de frutos colhidos. The response of sweet pepper plants submitted to water stress is little known. The search for inducing resistance to water stress (such as silicon fertilization) can be an important step to reduce the negative effects of this abiotic stress. Thus, the aim of this study was to test the hypothesis that silicon fertilization through foliar applications can mitigate the incidence of anomalies caused by water stress on fruit quality of sweet pepper. The experiment was carried out in a greenhouse at the experimental horticulture area of the Instituto Federal Goiano, câmpus Urutaí, Goiás state, Brazil. The experimental design was randomized complete blocks, in a 3x4 factorial design, with split plots in space, and three levels of silicon (0.0, 4.3, 8.6 kg ha-1) in the form of potassium silicate (K2SiO3) and four soil water tensions of approximately -15, -25, -35 and -45 kPa, totaling 12 treatments with four replications. Water levels in the soil for the production of sweet pepper cultivar Magali-R, ranged from sufficient supply of water to the drought and also intermediate values. Twenty one foliar applications of potassium silicate were used weekly throughout the experiment. Increased soil water tension and the absence of potassium silicate were correlated with the incidence of blossom-end in fruits. The incidence of scald in sweet pepper fruits was not influenced by any of the two studied factors. A total of 129 fruits of sweet pepper presented blossom-end rot and 70 fruit presented scald, representing 2.14% and 1.16% of total harvested fruit.
Databáze: OpenAIRE