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Este artigo pretende a partir da perspectiva da pesquisa epistemológica da ciência observar as discussões em torno da doença de chagas e como as pesquisas desenvolvidas e os discursos divulgados chamaram a atenção para o interior do país e a saúde de sua população. Considera o proposto por Ludwick Fleck de que o conhecimento resulta de processos históricos e é efetuado por sujeitos coletivos, em interação sociocultural (FLECK, 2010, pp. 18-19). Problematizamos sobre como entender o processo de construção social da doença de Chagas e a importância das informações jornalísticas no processo de conhecimento sanitário do sertão. O recurso metodológico fez-se através da revisão da bibliografia e das análises das informações jornalísticas sobre a doença de Chagas no período de 1909 a 1939. |