Mastocitoma cutâneo em canino filhote com perfil imunoistoquímico e avaliação de mutação em c-Kit

Autor: Julio Israel Fernandes, Juliana Pereira do Nascimento, Stephanie Cardoso da Silva, Felipe Noleto de Paiva, Rafaela da Silva Goes, Andressa Florentino Bulgaro
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2020
Předmět:
Zdroj: Pubvet, Vol 14, Iss 1, Pp 1-7 (2020)
ISSN: 1982-1263
Popis: O mastocitoma está entre os tumores de pele mais comuns nos cães, possuindo grande importância na rotina clínica e cirúrgica, porém sua ocorrência em animais abaixo de um ano de idade é considerada rara, acometendo geralmente animais de meia idade a idosos. Seu diagnóstico é feito através de exames anatomopatológicos, principalmente a histopatologia, que permite a graduação e avaliação prognóstica. O tratamento pode envolver múltiplas abordagens terapêuticas, como a quimioterapia, eletroquimioterapia, inibidores dos receptores tirosinoquinase, radioterapia e criocirurgia, no entanto a modalidade mais indicada é a excisão cirúrgica, que possibilita a maior chance de cura do animal. O prognóstico para o mastocitoma pode variar de acordo com a sua graduação e fatores clínicos, além dos fatores imunoistoquímicos, que possuem grande relevância prognóstica porem ainda não são considerados rotineiros. O presente trabalho relata o caso de um canino com manifestação de um nódulo aos nove meses de idade, sendo realizada a exérese cirúrgica, com envio da amostra para avaliação histopatológica e posteriormente, imunoistoquímica. O tumor foi diagnosticado como mastocitoma e classificado como baixo grau segundo a graduação de Kiupel, e grau II segundo a graduação de Patnaik, além de manifestar um padrão c-kit II e marcador de proliferação Ki -67 de 4, em exame de imunoistoquímica. Foi realizado protocolo de quimioterapia metronômica com o uso de clorambucil 4mg/m² associado a prednisona 1mg/kg, atingindo 60 dias livre de quaisquer sinais da doença, e recebendo a alta oncológica, permanecendo apenas em acompanhamento. A ocorrência de casos de neoplasias malignas em animais de idades precoces é preocupante e requer estudos mais aprofundados.
Databáze: OpenAIRE