Macroeconomic theory in the aftermath of the crisis: mainstream and new Keynesianism

Autor: Maryse Farhi, Ítalo Pedrosa
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2016
Předmět:
Zdroj: Nova Economia, Vol 25, Iss 2 (2016)
Nova Economia v.25 n.2 2015
Nova Economia
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
Nova Economia, Volume: 25, Issue: 2, Pages: 237-260, Published: AUG 2015
ISSN: 0103-6351
Popis: The failure of mainstream macroeconomics to provide a suitable set of instruments to understand and fight against the economic crisis has triggered a debate among the dominant theoretical tendency, on its own foundations and on the macroeconomic policy that should be implemented after the crisis. The aim of this paper is to investigate to what extent the crisis affected mainstream macroeconomic theory and policy guidelines. We argue that new Keynesians did not pass unharmed by the crisis, themselvesacknowledging the need to adapt their models through the incorporation of new variables and ideas. The main change is the recognition of the non-neutrality of the financial system, which calls into question monetary policy guided by one instrument, the short-term interest rate, and by one target, the inflation rate, which would be insufficient to simultaneously lead to a stable and near potential output growth whilemaintainingthe stability of the financial system. Resumo: A falha do mainstream da teoria macroeconômica em fornecer um conjunto adequado de instrumentos para entender e combater a crise econômica desencadeou um debate entre os teóricos da tendência dominante sobre os próprios fundamentos e sobre as políticas macroeconômicas adequadas. O objetivo deste trabalho é investigar em que medida a crise teve consequências para as teorias e as recomendações de políticas macroeconômicas do mainstream. Argumentamos que os novos keynesianos não passaram incólumes pela crise, eles próprios reconhecendo a necessidade de adaptar seus modelos para a realidade observada. A principal mudança é o reconhecimento da não neutralidade do sistema financeiro, que coloca em questão a política monetária guiada por um instrumento, a taxa de juros de curto prazo, uma meta, a taxa de inflação, que seriam insuficientes para simultaneamente levar a um crescimento estável e próximo do potencial e manter a estabilidade do sistema financeiro.
Databáze: OpenAIRE