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O presente artigo visa analisar as concepções de currículo e de alfabetização expressas na BNCC. Em vista disso, realizamos uma pesquisa documental e como aporte metodológico de análise, adotamos a análise de conteúdo. A concepção de alfabetização que encontramos na BNCC é a concepção de língua como código. Isso fica ainda mais evidente ao analisar os objetos de conhecimento e habilidades preconizados no documento que prioriza um estudo mais técnico da língua. Esta concepção assumida pela BNCC representa um significativo retrocesso em relação aos estudos na área de currículo e alfabetização. Acreditamos em um currículo que vai além do que é prescrito. Defendemos o currículo vivido no interior das salas de aula; imbricados de saberes, cultura, vivências e que potencializam os educandos para serem sujeitos transformadores de sua vida e da sociedade em que atuam. Nessa perspectiva, será preciso resistir aos retrocessos representados pela BNCC. Essa resistência será possível por instrumentalidade das práticas curriculares vivenciadas nas escolas de todo o Brasil. |