Avaliação do potencial de biomodificação dentinária do líquido da casca da castanha de caju/ Evaluation of dental biomodification potential of cashew nut shell liquid

Autor: Nayara Oliveira de Souza, Raquel Farias Carneiro, Diego Lomonaco Vasconcelos De Oliveira, Emmanuel Arraes de Alencar Junior, Vicente de Paulo Aragão Saboia, Monique Marques Ribeiro, Paulo Goberlanio Barros Silva, Nara de Sousa Rodrigues, D A Cunha
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Health Review; Vol. 4 No. 1 (2021); 1718-1735
Brazilian Journal of Health Review; v. 4 n. 1 (2021); 1718-1735
Brazilian Journal of Health Review
Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron:BJRH
ISSN: 2595-6825
Popis: Restaurações em resina composta ainda apresentam um desafio na durabilidade de união à estrutura dentária devido à rápida degradação do colágeno exposto na interface resina-dentina. A estratégia de biomodificação dentinária melhora as propriedades mecânicas e bioquímicas da matriz de dentina, aumentando a rigidez e estabilidade do colágeno e, portanto, melhorando a longevidade das restaurações. Atualmente, o glutaraldeído (GA) é o agente biomodificador padrão-ouro, mas apresenta como desvantagem elevada citotoxicidade. O Líquido da casca da castanha de caju (LCC) é um produto natural rico em compostos fenóis, extraído por meio de processo químico ou mecânico, na forma de LCC natural (LCCn), ou em processo térmico sob alta temperatura, denominado LCC técnico (LCCt). O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do LCCn e LCCt sobre as propriedades mecânicas da dentina desmineralizada. Trinta terceiros molares humanos, foram seccionados em forma de barras e desmineralizados em ácido fosfórico 10%. Imediatamente, a matriz de dentina foi submetida ao ensaio de flexão de três pontos para obter o módulo de elasticidade (ME) inicial. Após randomização, os espécimes foram tratados por 60 segundos de acordo com os seguintes grupos (n=15): controle negativo (água destilada- AD), controle positivo (GA 5%), LCCn a 2% e LCCt a 2%. Em seguida, o ME dos espécimes foi avaliado novamente de forma imediata e a cada 7 dias durante 4 semanas de armazenamento em saliva artificial a 37°C. Além da avaliação da rigidez do colágeno dentinário foi mensurada a taxa de degradação através da variação de massa das amostras de dentina. Os dados foram comparados por meio do teste ANOVA seguido dos pós teste de Bonferroni (p
Databáze: OpenAIRE