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No Brasil, entre as doenças cardiovasculares, O IAM é a primeira causa de morte direta. O IAM se apresenta como dano tecidual ao miocárdio. A produção científica sobre infarto agudo do miocárdio ainda é escassa, tomando como base a importância da temática, este estudo teve como objetivo caracterizar os casos de infarto agudo do miocárdio no nordeste brasileiro. Trata-se de um estudo ecológico, descritivo, retrospectivo, de abordagem quantitativa, que utilizou dados secundários do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS), no recorte temporal de 2017 a 2021. No nordeste brasileiro entre 2017 a 2021 foram registrados 124.904 casos de infarto agudo do miocárdio. A idade de maior incidência de IAM foi indivíduos entre 60 a 69 anos, os quais registraram 36.080 casos. Em relação ao caráter de atendimento, 14.695 (11,77%) foram de caráter eletivo, contrapondo 110.209 (88,93) em caráter de urgência. No que concerne a cor, 47.474 não foram caracterizados, correspondendo a 38,01% dos registros, em seguida, a cor parda apresentou maior evidência, com 63.795 (51,08%) dos casos. Estudos demonstram que evidentes diferenças entre os fatores de risco estão relacionadas a diversos padrões de comportamento, ao desenvolvimento de comorbidades relacionados ao estilo de vida, e ao sedentarismo. O que explana e corrobora para os achados do presente estudo. Inclui-se a necessidade de aprimoramento de políticas públicas especificas na habilitação de ações de promoção da saúde, manejo dos fatores de risco cardiovascular e manejo clínico dos casos agudos de IAM. |