Magnocellular visual function in developmental dyslexia: deficit in frequency-doubling perimetry and ocular motor skills

Autor: Douglas de Araújo Vilhena, Márcia Reis Guimarães, Ricardo Queiroz Guimarães, Ângela Maria Vieira Pinheiro
Přispěvatelé: Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, Volume: 84, Issue: 5, Pages: 442-448, Published: 14 JUL 2021
Arquivos Brasileiros de Oftalmologia v.84 n.5 2021
Arquivos brasileiros de oftalmologia
Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)
instacron:CBO
Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, Vol 84, Iss 5, Pp 442-448 (2021)
Popis: Purpose: This study aimed to verify if patients with developmental dyslexia present deficits coherent with visual magnocellular dysfunction. Methods: Participants with confirmed diagnosis of developmental dyslexia (n=62; age range=8-25 years; mean age=13.8 years, standard deviation=3.9; 77% male) were compared to a control group with normal development, matched for age, sex, ocular dominance, visual acuity, and text comprehension. The frequency-doubling technology perimetry was used to evaluate the peripheral visual field contrast sensitivity threshold. The Visagraph III Eye-Movement Recording System was used to evaluate ocular motor skills during text reading. Results: The developmental dyslexia group had significantly worse contrast sensitivity in the frequency-doubling technology, with strong effect size, than the matched control group. The developmental dyslexia group had more eyes classified in the impaired range of sensitivity threshold to detect frequency-doubling illusion than the control group. Moreover, the developmental dyslexia group had poorer ocular motor skills and reading performance, revealed by a difference in ocular fixations, regressions, span recognition, reading rate, and relative efficiency between groups. A significant correlation was found between contrast sensitivity and ocular motor skills. Participants with good relative efficiency had significantly better contrast sensitivity than participants with poor relative efficiency. Conclusions: The developmental dyslexia group presented a markedly worse performance in visual variables related to visual magnocellular function (i.e., frequency-doubling technology perimetry and ocular motor skills) compared with a matched control group. Professionals need to be aware of the importance of evaluating vision of individuals with developmental dyslexia beyond visual acuity and including in their assessments instruments to evaluate temporal processing, with contrast sensitivity threshold. RESUMO Objetivo: Verificar se pacientes com dislexia do desenvolvimento (DD) apresentam déficits coerentes com uma disfunção magnocelular visual. Métodos: Participantes com diagnóstico confirmado de dislexia do desenvolvimento (n=62; faixa etária=8 a 25 anos; Média da idade=13.8 anos, desvio padrão=3.9; 77% homens) foram comparados a um grupo controle com desenvolvimento típico, pareado por idade, sexo, dominância ocular, acuidade visual e compreensão de texto. A perimetria Frequency-Doubling Technology avaliou o limiar de sensibilidade ao contraste do campo visual periférico. O rastreador ocular Visagraph-III registrou os movimentos dos olhos durante leitura de texto. Resultados: O grupo com dislexia do desenvolvimento apresentou piores limiares de sensibilidade no Frequency-Doubling Technology , com tamanho de efeito forte, do que o grupo controle. O grupo com dislexia do desenvolvimento apresentou mais olhos classificados com déficits na sensibilidade à ilusão de frequência duplicada do que o grupo controle. O grupo com dislexia do desenvolvimento apresentou pior habilidade motora ocular e no desempenho de leitura, revelado pela diferença entre os grupos em relação às fixações oculares, regressões, alcance de reconhecimento, taxa de leitura e eficiência relativa. Foi encontrada correlação significativa entre a sensibilidade ao contraste e as habilidades motoras oculares. Os participantes com boa eficiência relativa apresentaram uma sensibilidade ao contraste significativamente melhor do que os participantes com baixa eficiência relativa. Conclusões: O grupo com dislexia do desenvolvimento apresentou desempenho inferior nas variáveis visuais relacionadas à função visual magnocelular (i.e., perimetria de frequência duplicada e habilidades motoras oculares), quando comparado ao grupo controle pareado. Os profissionais precisam estar cientes da importância de investigar a visão dos pacientes com dislexia do desenvolvimento além da acuidade visual e incluir nos seus procedimentos diagnósticos instrumentos para avaliar o processamento temporal, com limiar de sensibilidade ao contraste.
Databáze: OpenAIRE