For an autonomous existence of images: an archaeological perspective

Autor: José Cláudio Siqueira Castanheira
Rok vydání: 2020
Předmět:
Zdroj: Lumina; v. 14 n. 1 (2020): Dossiê BRICS: Digital Technology, Culture and Communication; 53-67
Revista Lumina
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron:UFJF
Lumina, Vol 14, Iss 1 (2020)
ISSN: 1981-4070
1516-0785
DOI: 10.34019/1981-4070.2020.v14.30111
Popis: Monitoring and interpreting an increasing number of images has become part of people’s daily lives. These images trigger a complex process of relations that can result in direct human or non-human actions over people, over services or over the very space. As part of a broader and widespread mediascape, the repertoire of images, its organization and connection to multiple devices and huge databases, make interpretation processes much more complex and beyond our reach. When arranged in a network, technical devices do not need to follow a logic narrative of facts. Paradoxically, they contribute to the construction of all possible narratives. This work proposes, from an archaeological perspective, that the intentionality of images, especially those that are produced and circulate in digital environment, is the symptom of a contemporary episteme that delegates to objects not just a functional autonomy, but also one of existence and of description of the world. The multiplicity of digital images makes of them Beings that exist beyond the human and that constitute a kind of continuous phenomenological machinic process, an awareness of the self and of the other. Monitorear e interpretar un número creciente de imágenes se ha convertido en parte de la vida diaria de las personas. Estas imágenes desencadenan un complejo proceso de relaciones que puede dar lugar a acciones humanas o no humanas directas sobre las personas, los servicios o el espacio. Como parte de un paisaje de medios más amplio y extendido, el repertorio de imágenes, su organización y conexión a múltiples dispositivos y bases de datos infinitas, hacen que los procesos de interpretación sean mucho más complejos y estén más allá de nuestro alcance. Este trabajo propone, desde una perspectiva arqueológica, que la intencionalidad de las imágenes, especialmente aquellas que se producen y circulan en un entorno digital, es el síntoma de una episteme contemporánea que delega a los objetos no solo una autonomía funcional, sino también una de existencia y de descripción del mundo. La multiplicidad de imágenes digitales los convierte en Seres que existen más allá de lo humano y que constituyen una especie de proceso fenomenológico maquínicocontinuo, una conciencia del yo y del otro. Monitorar e interpretar um número crescente de imagens tornou-se parte do dia a dia das pessoas. Essas imagens desencadeiam um processo complexo de relações que pode resultar em ações humanas ou não humanas diretas sobre pessoas, serviços ou sobre o próprio espaço. Como parte de uma paisagem midiática mais ampla e difundida, o repertório de imagens, sua organização e conexão com vários dispositivos e bancos de dados infinitos tornam os processos de interpretação muito mais complexos e fora do nosso alcance. Este trabalho propõe, de uma perspectiva arqueológica, que a intencionalidade das imagens, especialmente as que são produzidas e circulam no ambiente digital, é sintoma de uma episteme contemporânea que delega aos objetos não apenas uma autonomia funcional, mas também uma de existência e de descrição do mundo. A multiplicidade de imagens digitais faz deles Seres que existem além do humano e que constituem uma espécie de processo fenomenológico maquínico contínuo, uma consciência de si e do outro.
Databáze: OpenAIRE