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A Aids, doença causada pelo vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), configura-se como uma doença crônica, complexa, estigmatizante, de ampla magnitude, que ao longo de sua história, vem causando transformações significativas no perfil epidemiológico da população brasileira e desafiando a comunidade científica para busca de tratamento eficaz e da cura (LEITE, 2020). No início da epidemia da Aids, o vírus do HIV era identificado principalmente em homossexuais que residiam nas grandes capitais e nos hemofílicos que precisam de doação de sangue. Em seguida, os casos passaram a ser encontrados entre os heterossexuais, mulheres casadas contaminadas pelos cônjuges, pessoas com vida sexual promíscua ou usuária de drogas que residiam nos municípios do interior dos estados, pessoas com baixo poder econômico e escolaridade que tinham pouco acesso à informação e ao uso do preservativo, e por último, as pessoas idosas, decorrente ao seu comportamento sexual (GRECO, 2016). Com esse panorama, é importante que estudos sejam desenvolvidos com objetivo de monitorar os casos notificados e conhecer a realidade epidemiológica nas regiões brasileiras, em especial, a região Nordeste, por apresentar um aumento no número de óbitos por HIV/AIDS nos últimos 15 anos, ao comparar com as demais regiões do país (LINS et al., 2019). Diante do exposto, o presente trabalho tem como objetivo realizar uma análise epidemiológica dos casos de Aids na região Nordeste do Brasil entre os anos de 2016 a 2021. |