A educação médica e a atenção à saúde da população LGBTQIA+

Autor: Gabriel Couto Machado, Henrique Ziembowicz, Daniela Cardoso Batista, Irene Souza, Carina Louise Drescher, Carolina Loebens Hinterholz, Rafaela Manetti Geisler, Marcelo Felipe Paul, Nathalia de Oliveira Abi, Isadora Fussiger Theissen, Isabela Frighetto, Janaína Carine Beling, Catiane Kelly Schaefer, Camilo Darsie
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Research, Society and Development; Vol. 11 No. 13; e171111335398
Research, Society and Development; Vol. 11 Núm. 13; e171111335398
Research, Society and Development; v. 11 n. 13; e171111335398
Research, Society and Development
Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)
instacron:UNIFEI
ISSN: 2525-3409
Popis: The LGBTQIA+ population is marginalized in contemporary society. The obstacles to which they are exposed promote vulnerabilities and social negligence, including those related to access in the context of health care. Besides, professional mistakes are common during consultations with LGBTQIA+ people and, therefore, they should be argued in the field of medical education. This manuscript aims to discusses the medical education and health practices addressed to these people. Narrative review, through scientific platforms, and qualitative analysis. Sixteen texts related to the theme were used. The invisibility of data that could guide best professional practices and strengthen public policies applied to the group stands out. It is observed that the LGBTQIA+ population is commonly marginalized in health care, due to inadequate professional practices. As a cause, medical training is noteworthy, both for the curricula that involve medical schools and for teaching practices that disregard the subject. Ensuring adequate health care may promote improvements in the experiences lived by the LGBTQIA+ population, given their health demands and confrontations in their daily lives. Health support should consider specific demands, especially related to health promotion. Medical education must be modified in order to ensure that professionals work properly with the LGBTQIA+ population. The lack of consistent data on the population under discussion jeopardizes public policies and health practices. Moreover, the topic receives little attention in medical education courses, a fact that indicates the need for changes in the curricula as well as in didactic actions of professors. La población LGBTQIA+ es un grupo marginado en la sociedad contemporánea. La gama de obstáculos a los que están expuestos promueven vulnerabilidades, incluso las relacionadas con el acceso en el contexto de la atención de la salud. Además, los errores profesionales son comunes durante las consultas con personas LGBTQIA+ y, por tanto, deberían estar discutiendo las personas en el campo de la educación médica. Este manuscrito tiene como objetivo enfatizar el lugar de la educación médica en relación con las prácticas de salud dirigidas a estas personas. Revisão narrativa, a través de plataformas científicas y análisis cualitativo de la literatura seleccionada. Se utilizaron dieciséis textos relacionados con el tema. Se destaca la invisibilidad de los datos que podrían orientar las mejores prácticas profesionales y fortalecer las políticas públicas aplicadas al grupo. Se observa que la población LGBTQIA+ es comúnmente marginada en el cuidado de la salud, debido a prácticas profesionales inadecuadas. Como causa, se destaca la formación médica, tanto por los planes de estudio que involucran a las facultades de medicina como por las prácticas docentes que se despreocupan de la materia. Asegurar una adecuada atención en salud puede promover mejoras en las experiencias vividas por la población LGBTQIA+, frente a sus demandas de salud y confrontaciones en su cotidiano. El apoyo a la salud debe considerar demandas específicas, especialmente relacionadas con la promoción de la salud. La educación médica debe modificarse para garantizar que los profesionales médicos trabajen adecuadamente con la población LGBTQIA+. La falta de datos consistentes sobre la población en discusión compromete las políticas públicas y las prácticas de salud. Además, el tema recibe poca atención en los cursos de educación médica, hecho que indica la necesidad de cambios en los planes de estudios, así como en las acciones didácticas de los profesores. A população LGBTQIA+ é um grupo marginalizado na sociedade contemporânea. Os obstáculos aos quais são expostos, cotidianamente, promovem vulnerabilidades, inclusive relacionadas ao acesso no contexto da atenção à saúde. Ainda, são comuns equívocos profissionais durante atendimentos realizados com pessoas LGBTQIA+ e, portanto, devem ser problematizados no campo da educação médica. Portanto, este manuscrito tensiona a educação médica e as práticas de saúde direcionadas a essas pessoas. Revisão narrativa, por meio de plataformas científicas, e análise qualitativa da literatura selecionada. Foram utilizados 16 textos relacionados à temática. Destaca-se a invisibilidade de dados que orientem melhores práticas profissionais e fortaleçam as políticas públicas direcionadas ao grupo. Observa-se que a população LGBTQIA+ é comumente marginalizada na atenção à saúde, devido a práticas profissionais inadequadas. Como causa, a formação médica se destaca, tanto pelos currículos que envolvem as escolas médicas quanto pelas práticas docentes que desconsideram o assunto. A garantia de atenção à saúde adequada pode promover melhorias acerca das experiências vividas pela população LGBTQIA+, vistas suas demandas de saúde e enfrentamentos em seus cotidianos. O suporte sanitário deve considerar demandas específicas, especialmente relacionadas à promoção da saúde. A educação médica deve ser transformada de modo a assegurar que profissionais da Medicina atuem adequadamente junto à população LGBTQIA+. A falta de dados consistentes sobre a população em discussão prejudica políticas públicas e práticas de saúde. Associado a isso, o tema recebe pouca atenção em cursos de educação médica, fato que indica a necessidade de mudanças nos currículos e nas ações didáticas de docentes.
Databáze: OpenAIRE