Disfonia na percepção do clínico e do paciente
Autor: | Mara Behlau, Ana Celiane Ugulino, Gisele Oliveira |
---|---|
Jazyk: | angličtina |
Rok vydání: | 2012 |
Předmět: |
Adult
Male Self-assessment Quality of life medicine.medical_specialty Speech perception Voice Quality media_common.quotation_subject Disfonia Percepção da fala Audiology Correlation Diagnostic Self Evaluation Speech and Hearing Qualidade de vida Quality of life (healthcare) Surveys and Questionnaires Perception medicine Humans Connected speech Aged media_common Aged 80 and over Middle Aged Auto-avaliação Dysphonia Voice therapy (transgender) Weak correlation Voice disorders Otorhinolaryngology Case-Control Studies Quality of Life Voice Distúrbios da voz Female Psychology Voz Social psychology |
Zdroj: | Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, Volume: 24, Issue: 2, Pages: 113-118, Published: 2012 Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia v.24 n.2 2012 Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBF) instacron:SBF |
Popis: | PURPOSE: To verify the relationship between the clinician's vocal evaluation and vocal self-assessment and voice-related quality of life. METHODS: Participants were 96 individuals: 48 with vocal complaints and voice deviation (VCG), mean age of 51 years, with diagnosis and indication of voice therapy; and 48 with no vocal complaints and healthy voices (NVCG), mean age of 46 years. All participants answered the Voice-Related Quality of Life (V-RQOL) questionnaire, performed a vocal self-assessment and were submitted to auditory-perceptual analysis of voice. RESULTS: Mean V-RQOL scores were different between groups for all domains. Self-assessment results also showed differences between groups, which was not the case in the auditory-perceptual analysis of sustained vowel and connected speech, showing that the patient's perception was worse than the clinician's. There was correlation between the V-RQOL domains (Socio-emotional and Physical: 76.8%; Socio-emotional and Total: 90.8%; Physical and Total: 95.8%), as well as between the Socio-emotional (-52.9%), Physical (-43.1%) and Total (-52.2%) domains and the self-assessment. However, no correlation was found between auditory-perceptual analysis and self-assessment measures, except for a weak correlation between vocal self-assessment and auditory-perceptual analysis of the sustained vowel (33.3%). CONCLUSION: The clinician's perception does correspond to the individual's self-perception of his/her vocal quality and the impact of a voice deviation on his/her quality of life, but not directly. The individual's perception about his/her vocal quality and voice-related quality of life complements the clinician's perception regarding the overall degree of the voice deviation. OBJETIVO: Verificar a relação entre a avaliação do fonoaudiólogo e a autoavaliação vocal e o impacto da disfonia na qualidade de vida do paciente. MÉTODOS: Participaram 96 indivíduos, 48 com queixa e alteração vocal (GQ), média de idade de 51 anos, com diagnóstico e indicação de fonoterapia, e 48 sem queixa vocal e voz saudável (GSQ), média de idade de 46 anos. Todos responderam ao protocolo Qualidade de Vida em Voz (QVV), realizaram autoavaliação e foram submetidos à avaliação perceptivo-auditiva da voz. RESULTADOS: Os escores médios do QVV dos grupos foram diferentes para todos os domínios. A autoavaliação mostrou valores bem distintos para os grupos, diferentemente dos obtidos na perceptivo-auditiva da vogal sustentada e da fala encadeada, mostrando que a percepção do paciente foi pior que a do clínico. Observou-se correlação entre os domínios do protocolo QVV (Sócio-emocional e Físico: 76,8%; Sócio-emocional e Total: 90,8%; Físico e Total: 95,8%), assim como entre os domínios Sócio-emocional (-52,9%), físico (-43,1%) e total (-52,2%) com a autoavaliação. Entretanto, não se observou correlação entre a análise perceptivo-auditiva e as medidas de autoavaliação, com exceção de uma baixa correlação entre autoavaliação vocal e a análise perceptivo-auditiva da vogal sustentada (33,3%). CONCLUSÃO: A percepção do clínico corresponde à percepção que o indivíduo tem da sua qualidade vocal e do impacto da alteração de voz na sua qualidade de vida, contudo não de forma direta. A percepção do indivíduo sobre a própria voz e sobre o impacto da disfonia na sua qualidade de vida complementa a percepção do clínico quanto ao grau geral desta alteração. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |