Decolonizing Empire: Corporeal Chronologies and the Entanglements of Colonial and Postcolonial Time

Autor: Marcos, Patrícia Martins
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Práticas da História. Journal on Theory, Historiography and Uses of the Past; No. 11 (2020); 143-179
Práticas da História. Journal on Theory, Historiography and Uses of the Past; N.º 11 (2020); 143-179
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
instacron:RCAAP
ISSN: 2183-590X
Popis: In Provincializing Europe, Dipesh Chakrabarty laid out a systematic critique of historicism as a marker of essential, racialized difference. Unquestioned assumptions of universal time and telos were instrumentalized by colonial power to rank and rule subaltern others. This paper builds on Chakrabarty’s decolonizing project by seeking to denaturalize the legacies of imperialism inscribed in ideas about place (Europe or the nation-state) and time (the universal chronology of modernity). By provincializing political chronology, I challenge sovereign periodization as the key rubric of historical expertise by focusing on corporeal chronologies. This analytic stresses the role of embodiment in Amerindian expressions of colonial resistance; the somatic instantiation of categories of laggard time – the primitive, the savage, the child – produced in imperial knowledge-making imaginaries and projected onto racialized bodies; consider how the past is embodied and reiterated through memory, trauma, and disability; and the everyday spaces of intimacy and interpersonal rapports where cate- gories about self and empire are recapitulated, reified, and lived.
Em Provincializing Europe, Dipesh Chakrabarty apresentou uma crítica sistemática do historicismo enquanto elemento de uma diferença racializada e essencialista. Na sua análise, os pressupostos inquestionáveis do tempo universal e do telos foram instrumentalizados pelo poder colonial para hierarquizar e governar os outros subalternos. Este texto baseia-se no projeto descolonizador de Chakrabarty ao tentar desnaturalizar as heranças do imperialismo inscritas em ideias a respeito do lugar (a Europa ou o Estado-nação) e do tempo (a cronologia universal da modernidade). Ao provincializar a cronologia política, questiono as periodizações soberanas enquanto chave do conhecimento histórico focando-me, ao invés, em cronologias corpóreas. A partir desta análise, sublinho o papel da corporização na resistência colonial dos Ameríndios; a instanciação somática de categorias de atraso – o primitivo, o selvagem, a criança – produzidos pelos imaginários de produção de conhecimento imperial e projetados nos corpos racializados; analiso como o passado é corporizado e reiterado através da memória, do trauma e da invalidez; e os espaços quotidianos de intimidade e as ligações interpessoais onde categorias relativas ao ser e ao império são recapituladas, reificadas e vividas.
Databáze: OpenAIRE