Posicionamento palpebral superior e inferior em diferentes graus de rotação ocular ao longo do meridiano vertical

Autor: Antonio Augusto Velasco e Cruz, Luciano Ambrósio Alves, Dante Augusto Mastropietro
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2009
Předmět:
Zdroj: Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, Volume: 72, Issue: 6, Pages: 771-775, Published: DEC 2009
Arquivos Brasileiros de Oftalmologia v.72 n.6 2009
Arquivos brasileiros de oftalmologia
Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)
instacron:CBO
Popis: OBJETIVO: Quantificar a relação entre o posicionamento do olho e das pálpebras, em diferentes posições do olhar, ao longo do meridiano vertical, em indivíduos normais. MÉTODOS: Foi quantificada a posição das pálpebras superior e inferior e do olho, de dez indivíduos normais, por meio do processamento da imagem da fenda palpebral usando o programa NIH Image. Foram medidas as distâncias margem-centro pupilar superior e inferior em sete posições do olhar ao longo do meridiano vertical, ou seja -30, -20, -10, 0, +10, +20 e +30 graus (sinais: negativos infraducção e positivos supraducção). RESULTADOS: Em relação à distância margem superior-centro da pupila, nota-se que o maior valor é obtido na posição primária do olhar, ou seja, tanto quando se olha para cima, como para baixo, essa distância diminui. A redução na distância margem superior-centro da pupila é um pouco maior no olhar para cima. Em relação à distância margem inferior-centro da pupila, nota-se que o valor é maior no olhar para cima e menor no olhar para baixo, em relação à posição primária do olhar. No que tange à fenda palpebral, pode-se notar que no olhar para cima a fenda aumenta até 20 graus de rotação ocular. No olhar para baixo, ela diminui. CONCLUSÃO: Os dados do presente trabalho mostram que a altura da fenda palpebral varia de acordo com a amplitude da mirada vertical e que considerações sobre o valor da magnitude da distância entre a margem palpebral e o centro da pupila devem levar em conta o grau de rotação ocular vertical. PURPOSE: To quantify the relation between eye and eyelids placement in different positions during downgaze and upgaze in healthy subjects. METHODS: The position of the eye and eyelids of 10 healthy individuals was quantified by palpebral fissure image processing with NIH Image software. Upper and lower mid-pupil margin distance was measured in 7 positions: -30, -20, -10, 0, +10, +20 and +30 degrees (positive signs correspond to upgaze and negative signs to downgaze) along vertical meridian. RESULTS: The upper mid-pupil margin distance decreases in upgaze and even more in downgaze. The lower mid-pupil margin distance increases in upgaze and decreases in downgaze. About the palpebral fissure height, it gets larger in upgaze until 20 degrees and smaller in downgaze. CONCLUSION: Our data showed that the interpalpebral fissure height varies with vertical meridian gaze amplitude and that considerations about mid-pupil margin distance must consider the amount of upgaze or downgaze.
Databáze: OpenAIRE