Avaliação das atividades analgesica e antiinflamatoria da fração hexanica Agave sisalana

Autor: Dunder, Ricardo Jose, 1982
Přispěvatelé: Brito, Alba Regina Monteiro Souza, 1954, Lima, Clélia Akiko Hiruma, Amtunes, Edson, Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia, Programa de Pós-Graduação em Biologia Funcional e Molecular, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
instacron:UNICAMP
DOI: 10.47749/t/unicamp.2009.444281
Popis: Orientador: Alba Regina Monteiro Souza Brito Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia Resumo: A dor é definida como uma sensação complexa e indefinida envolvendo múltiplos fatores como estilo de vida, ambiente. Muitas vezes a dor é produto de um processo inflamatório. As inflamações são uma resposta do sistema imune a diferentes estímulos, microorganismos, danos teciduais, estímulos miogênicos ou até traumas cirúrgicos que liberam mediadores endógenos. Ao receber o estímulo, diferentes enzimas como fosfolipases e ciclooxigenases originam mediadores inflamatórios (prostaglandinas, citocinas, leucotrienos) dando continuidade à cascata inflamatória muitas vezes de maneira exacerbada, que é caracterizada pelos cinco sinais cardinais da inflamação: calor, rubor, tumor, dor e perda de função. Para o tratamento das inflamações as drogas de primeira escolha são os antiinflamatórios não esteroidais (DAINES), que atuam na inibição da ciclooxigenase (COX-2), contudo, o uso das DAINES pode provocar o advento de úlceras pépticas, ou até mesmo falência renal e problemas cardíacos no caso dos inibidores seletivos da COX. Em inflamações crônicas utilizam-se os Glicocorticóides (GC), que são potentes antiinflamatórios, mas provocam efeitos colaterais sistêmicos como hipoglicemia, ação no sistema nervoso central e uma deficiência no sistema imune. A utilização de princípios ativos vegetais é uma alternativa para o controle das inflamações, entre elas destacam-se plantas da família Agavaceae, principalmente do gênero Agave, com destaque para Agave sisalana rica em saponinas esteroidais. As saponinas são uma classe de metabólitos secundários que apresentam diferentes funções terapêuticas, de grande interesse comercial e farmacológico. Esses compostos apresentam um núcleo esteroidal envolto por cadeias de açúcares denominado aglicona ou sapogenina. A partir das folhas da Agave sisalana obteve-se a fração hexânica de Agave sisalana (FHAS), que teve seu potencial terapêutico avaliado em diferentes testes de inflamação, algesia e toxicidade. A FHAS apresentou uma redução significativa (p
Databáze: OpenAIRE