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Introdução: O diabetes mellitus gestacional (DMG) trata-se do distúrbio metabólico obstétrico mais prevalente, com 3% a 14% das gestações. O controle ineficaz da glicemia anteparto e intraparto está associado a muitos efeitos neonatais adversos o que exige um diagnóstico antecipado, uma abordagem clínica rigorosa sobre os níveis glicêmicos bem como um acompanhamento humanizado centrado no pré-natal de mulheres portadoras de diabetes mellitus gestacional. Objetivo: Explorar e estabelecer comparação crítica entre as concepções dos diversos autores acerca dos métodos de controle glicêmico frente ao diabetes mellitus gestacional. Material e métodos: O método escolhido para o alcance dos objetivos foi a revisão sistemática da literatura. As publicações foram selecionadas de 2016 a 2021 junto às bases de dados eletrônicas PubMed, Lilacs e Cochrane por meio de acesso à BVS – Biblioteca Virtual em Saúde. Os descritores de assunto controlados para acesso às publicações foram: diabetes gestacional, glicemia, controle, tratamento. Resultados: A partir da pesquisa nas bases de dados foram selecionadas 20 publicações para compor o estudo. Atualmente, a terapia farmacológica utilizada de primeira linha é a insulina a qual é prescrita quando não há resultados glicêmicos satisfatórios por meio da terapia nutricional médica (MNT) ou outros métodos. Além disso, a prática de exercícios físicos aeróbicos de intensidade moderada em pelo menos cinco dias semanais ou no mínimo 150 minutos ao longo da semana também é recomendada como importante método de controle glicêmico. Conclusão: É interessante propagar a importância que a terapia nutricional médica (MNT) possui quando atribuída ao controle da diabetes mellitus gestacional, tendo em vista que mais de 80 por cento das gestantes com DMG são capazes de atingir as metas terapêuticas a partir deste método. |