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Este texto objetiva refletir sobre a promocao da acessibilidade atitudinal junto a pessoas que praticam automutilacao na escola. Abordar este fenomeno se justifica diante do aumento da sua incidencia na atualidade e, apesar da importância de duas politicas brasileiras no ano de 2019 (Lei no 13.189 e Lei no 13. 968), consideramos que sao insuficientes para fomentar a saude mental e inclusao das pessoas que praticam automutilacao. Fundamentados na Psicologia Socio-Historica, defendemos a necessidade de uma concepcao ampliada de inclusao e a atualizacao de abordagens para o conhecimento e enfrentamento desse fenomeno, indo alem do olhar clinico e neurobiologico, abrangendo os aspectos sociais, historicos e culturais e expressando o interesse pela proposicao de politicas publicas que contemplem as opinioes das pessoas que se automutilam. |