Início da vida sexual em adolescentes escolares: um estudo transversal sobre comportamento sexual de risco em Abaetetuba, Estado do Pará, Brasil

Autor: Andrea do Socorro Campos de Araújo Sousa, Márcia Cristina Freitas da Silva, João Farias Guerreiro, Beatriz Lobato Costa Negrão Silva, Ademir Ferreira da Silva Júnior, Aniel de Sarom Negrão Silva
Rok vydání: 2015
Předmět:
Zdroj: Revista Pan-Amazônica de Saúde. 6:27-34
ISSN: 2176-6223
Popis: A adolescencia e uma fase da vida compreendida entre 10 e 19 anos de idade, caracterizada pelos conflitos e descobertas. Nessa fase, os adolescentes comecam a viver suas primeiras experiencias sexuais, podendo apresentar comportamentos com risco de infeccoes por DST/Aids, os quais podem ser: inicio precoce da vida sexual e uso inconsistente de preservativo. Este estudo teve por objetivo identificar a idade da primeira relacao sexual e o uso do preservativo em adolescentes escolares de 14 a 19 anos de idade, alunos do ensino medio, matriculados na rede publica estadual no Municipio de Abaetetuba, Estado do Para, Brasil, no ano de 2010. Para a coleta de dados utilizou-se um questionario com perguntas fechadas, autopreenchivel, pre-codificado, anonimo, adaptado da "Pesquisa de Comportamento, Atitudes e Praticas da Populacao Brasileira sobre DST/Aids, 2008", realizada pelo Ministerio da Saude. Para os testes estatisticos utilizaram-se os softwares STATISTICA® v.6.0 e BioEstat 5.0. Foram entrevistados 603 adolescentes, sendo 61,03% (368) mulheres e 38,97% (235) homens, com media de idade de 17,14 anos. Ja havia iniciado sua vida sexual 49,25% dos adolescentes (297) com media de idade na primeira relacao sexual de 15,23 anos. A iniciacao sexual precoce esteve associada ao sexo masculino (OR = 3,72; IC95% 2,13-6,47; p < 0,0001). O uso do preservativo na primeira relacao sexual esteve associado ao genero, sendo que as mulheres tiveram uso mais consistente nessa ocasiao (OR = 2,04; IC95% 1,20-3,47; p = 0,011). Nao usaram preservativo na primeira relacao 27,95% dos adolescentes, sendo estes 66,26% homens. Observou-se comportamento sexual de risco na amostra estudada, em especial na populacao masculina.
Databáze: OpenAIRE