Coinfecção TB-HIV
Autor: | Regina Rocha Gomes de Lemos, Roberta Figueiredo Cavalin, Ana Paula Sayuri Sato, Alessandra Cristina Guedes Pellini |
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Rok vydání: | 2020 |
Předmět: |
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030505 public health business.industry Population Public Health Environmental and Occupational Health Distribution (economics) Disease cluster Regression 03 medical and health sciences Geography Common spatial pattern Residence 0305 other medical science business education Spatial analysis Demography Co infection |
Zdroj: | Revista de Saúde Pública. 54:112 |
ISSN: | 1518-8787 0034-8910 |
DOI: | 10.11606/s1518-8787.2020054002108 |
Popis: | OBJETIVO: Descrever a distribuição espacial e temporal da coinfecção TB-HIV, assim como o perfil das características da população coinfectada no município de São Paulo. MÉTODOS: E studo e cológico e d e s érie t emporal c om d ados d o S istema d e C ontrole d e Pacientes com Tuberculose (TBWeb), incluindo todos os casos novos de tuberculose coinfectados pelo HIV residentes no município no período de 2007 a 2015. Tendências temporais do agravo foram analisadas por regressão de Prais-Winsten. Os casos foram geocodificados pelo endereço de residência para a elaboração de mapas com as taxas de incidência suavizadas pelo método bayesiano empírico local. Os índices de Moran global e local avaliaram a autocorrelação espacial. O perfil dos indivíduos foi descrito e as características dos casos com e sem residência fixa foram comparadas pelos testes de qui-quadrado ou exato de Fisher. RESULTADOS: Foram analisados 6.092 casos novos de coinfecção TB-HIV (5.609 com residência fixa e 483 sem residência fixa). A proporção de coinfecção TB-HIV variou de 10,5% a 13,7%, com queda de 3,0% ao ano (IC95% -3,4 – -2,6), e foi maior nos indivíduos sem residência fixa em todo o período. As taxas de incidência apresentaram diminuição de 3,6% ao ano (IC95% -4,4% – -2,7%), declinando de 7,0 para 5,3 por 100 mil habitantes/ano. A coinfecção apresentou autocorrelação espacial positiva e significativa, com padrão espacial heterogêneo e um aglomerado de alto risco na região central do município. A cura foi alcançada em 55,5% dos casos com residência fixa e em 32,7% daqueles sem residência. CONCLUSÕES: Os dados indicam um importante avanço no controle da coinfecção TB-HIV no período analisado. Todavia, foram identificadas áreas e populações que se apresentaram desigualmente afetadas pelo agravo, e que devem ser priorizadas no aprimoramento das ações de prevenção e controle da coinfecção. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |