Caracterização da resposta bioquímica de acessos de Coffea canephora quanto a resistência à ferrugem alaranjada

Autor: Aline Souza da Fonseca, Tamiris Chaves Freire, Jessica Silva Felix Bastos, Simone Carvalho Sangi, Liliani Ogrodowczyk, Rodrigo Barros Rocha, Marcelo Curitiba Espindula, José Roberto Vieira Junior, Cléberson de Freitas Fernandes
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Research, Society and Development. 11:e56211730171
ISSN: 2525-3409
DOI: 10.33448/rsd-v11i7.30171
Popis: Em situações de estresse abiótico ou biótico as plantas tendem a ativar respostas de defesa, sejam estruturais ou bioquímicas. Objetivou-se neste trabalho estudar a interação de clones de Coffea canephora x Hemileia vastatrix, identificar as respostas do hospedeiro na interação de incompatibilidade e de compatibilidade com o patógeno. Para tanto, mudas com 120 dias de idade dos clones da variedade BRS ‘Ouro Preto’ C199, C160 e C125, foram inoculadas com o patógeno (1,5 x 104 uredósporos/mL) e as plantas foram levadas à câmara de inoculação à 25 °C e umidade relativa de 90% por até 168 horas. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas por teste de Tukey a 1% de significância. Após a quantificação das proteínas totais, é possível observar que nos Clones C199 e C160 a primeira resposta de aumento de teor de proteínas ocorreu após seis horas, sendo o pico máximo de produção ocorrido após 72 horas. E este dispersando-se levemente somente após 120 horas. No clone susceptível, a resposta só ocorreu após 48 horas, sendo este 20% inferior à variedade resistente e não houve um segundo pico de resposta, de produção. Para as atividades de peroxidase e fenilalanina-amônia-liase, o padrão de resposta semelhante foi observado para os clones em estudo, onde uma indução da atividade e a intensidade desta foram maiores nestes clones resistentes. Este resultado sugere que há resposta bioquímica envolvida na resistência à ferrugem e esta deve ser especialmente investigada às 72 horas após a inoculação.
Databáze: OpenAIRE