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Icterícia se caracteriza por ser a manifestação clínica de evolução craniocaudal mais comum observada nos recém-nascidos (RNs), dividida em fisiológico, patológico e associada ao aleitamento materno, incluindo-se nesta última categoria tanto a falha quanto continuidade. O objetivo desta revisão foi analisar a abordagem terapêutica à icterícia neonatal e identificar os principais fatores de risco para o desenvolvimento e progressão dessa. Foi realizada uma busca por trabalhos prévios nas plataformas SciELO, Lilacs e PubMed,os descritores utilizados foram: “ neonatal jaundice ” ,“ phototherapy” , “ treatment” e “ hyperbilirubinemia”, e um total de 27 artigos científicos foram incluídos após a aplicação de critérios de inclusão e exclusão, dentro dos critérios de inclusão estão: artigos originais, publicados nos últimos 10 anos, nos idiomas inglês, português, e espanhol; de acesso livre com delineamento experimental e observacional, coletados até o mês de fevereiro de 2021. Já os critérios de exclusão consistem em: artigos duplicados, aqueles em que os descritores não estavam relacionados, artigos que não se referiam ao tema exposto e artigos que não incluiam a fototerapia como tratamento. Através dos estudos analisados foi observado que o desenvolvimento da icterícia está mais frequentemente associadas com a prematuridade e a alta hospitalar precoce,em que fototerapia e a continuidade do aleitamento materno foram os principais tratamentos relatados, fatores que devem ser reconhecido pelos profissionais de saúde a fim de saber avaliar a melhor forma de abordar esses pacientes, diminuindo a taxa de readmissão. Em conclusão, tratamento da icterícia neonatal com fototerapia associado a outro método alternativo pode ser benéfico para o recém-nascido. |