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A Doença Trofoblástica Gestacional é um espectro de distúrbios caracterizados por proliferação trofoblástica anormal, subclassificada em mola hidatiforme (completa e parcial) e neoplasias trofoblásticas com alto potencial metastático e potencialmente fatais, como a mola invasora, coriocarcinoma e tumores trofoblásticos. O coriocarcinoma é a neoplasia mais comum e secundária à mola hidatiforme, com alta incidência de metástase pulmonar, cuja manifestação inicial é a hemoptise. Por outro lado, a mola hidatiforme se originam de trofoblastos vilosos e é considerada condição pré-neoplásica, cujo quadro clínico inclui sangramentos vaginais, hiperêmese e aumento uterino e tem como complicações a pré-eclâmpsia, anemia e dispneia. Objetivo: Analisar casos a respeito da Doença Trofoblástica Gestacional e suas complicações. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa, de natureza quantitativa, cujos artigos foram selecionados das bases de dados PubMed, Scientific Eletronic Library On-line (SciELO) e Cochrane Library, na língua inglesa. A escolha dos artigos foi realizada por meio da leitura do título, resumo e, por fim, da leitura do artigo na íntegra, sendo realizada uma análise criteriosa dos artigos fundamentados nos critérios de inclusão e exclusão. Considerações finais: Conclui-se que o coriocarcinoma gestacional é a neoplasia trofoblástica gestacional mais comum, muitas vezes secundária à mola hidatiforme, e tem como principal alvo metastático o parênquima pulmonar, sendo a principal manifestação clínica a hemoptise. Há uma tendência ao aumento da pressão arterial na gestante com mola hidatiforme, podendo adquirir pré-eclâmpsia. Desse modo, é possível o feto possuir restrição de crescimento intrauterino, sendo necessária a realização do exame histopatológico em todos os casos. |