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Objetivo: Revisar e evidenciar as complicações da Tireoide de Hashimoto durante a gestação ao abordar repercussões para o feto e para a gestante; fisiopatologia, diagnóstico e tratamento da doença. Revisão bibliográfica: A tireoidite de Hashimoto é uma doença crônica e autoimune associada à hipofunção da glândula, caracterizada pela produção de autoanticorpos tireoidianos. É diagnosticada através da análise laboratorial, sintomatológica e histopatológica e tratada através de mudanças dos hábitos alimentares. O tratamento farmacológico é sustentado pelo uso de levotiroxina (L-T4). Em gestantes portadoras da doença, foram evidenciados riscos aumentados da pré-eclâmpsia, descolamento prematuro da placenta, anemia, hemorragia pós-parto, prematuridade, dentre outros. Além disso, em relação ao neonato, observa-se um maior risco de síndrome do desconforto respiratório, baixo peso ao nascer e retardo de crescimento, dentre outras repercussões ao longo da vida. Considerações finais: A fim de minimizar a morbimortalidade, fazem-se necessárias mais pesquisas que relacionem a anatomia e a disfunção da glândula com o prognóstico da Tireoidite de Hashimoto, principalmente em gestantes. |