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O estresse acadêmico tem sido uma preocupação atual, uma vez que estudantes universitários são expostos rotineiramente a situações desafiadoras em seu processo de crescimento e desenvolvimento pessoal e profissional. A complexidade dos cursos e a transição e adaptação por um novo momento acadêmico pode levar ao estresse e, consequentemente, a repercussões cognitivas negativas, além das repercussões físicas e emocionais. Estressores crônicos contribuem para um estado de exaustão do organismo, colocando em risco a homeostase como um todo. A expansão da educação a distância (EAD) tem sido responsável por uma revolução no campo educacional, visto que proporciona maior acesso com menos uso de recursos, no entanto não há relatos sobre a percepção do estresse em estudantes da modalidade a distância. Tendo em vista esse cenário, o presente trabalho comparou o índice de estresse em estudantes universitários regularmente matriculados em uma instituição de ensino regular em relação a alunos de uma instituição de ensino a distância através de um estudo observacional do tipo transversal com delineamento amostral não-probabilístico em forma de três questionários (estresse percebido, situação socioeconômica e qualidade de vida) aplicados a alunos de uma instituição presencial e a alunos de uma instituição de educação a distância. Os resultados sugerem que não há diferenças estatisticamente significantes nos níveis de percepção do estresse entre as modalidades, porém há diferenças nas pontuações de qualidade de vida e o nível de estresse no sexo feminino é maior do que no sexo masculino. Mulheres também demonstraram menores níveis de qualidade de vida. Em relação ao perfil socioeconômico, houve diferença em relação a atividade remunerada, a renda mensal e faixa etária dos participantes. |
