Covid-19 e tuberculose: coinfecção e riscos

Autor: Carla Viviane Freitas de Jesus, Ana Caroline Gusmão de Matos, Cristóvão Almeida Barros, Filipe de Almeida Barbosa, José Bento dos Santos, Mellyne Henriques Guerra, Déborah Esteves Carvalho, Carlos Alberto Góis Barreto, Tatiana Martins Araújo Ribeiro, Manuelli Antunes da Silva
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Research, Society and Development. 10:e0710212257
ISSN: 2525-3409
DOI: 10.33448/rsd-v10i2.12257
Popis: Objetivo: Avaliar as características, evolução e desfecho dos pacientes coinfectados por COVID-19 e tuberculose (TB). Metodologia: A fim de responder a pergunta norteadora “Quais os riscos da coinfecção por COVID-19 e tuberculose?”, foi realizada uma revisão integrativa da literatura, qualitativa, com abordagem descritiva, nas bases de dados Google Scholar, PubMed, Cochrane Library, SciELO e LILACS, utilizando os descritores “COVID-19”, “Tuberculosis” e “Co-infection”. Foram critérios de inclusão: artigo disponível na íntegra, publicado em 2020, nos idiomas português, inglês e/ou espanhol. De exclusão artigos sem relação com o tema, com foco em ferramentas estatísticas, resumos isolados, capítulos de livros, editoriais, artigos de revisão, fichas técnicas, teses, dissertações e trabalhos de conclusão de curso. Resultados: Foram incluídos 8 artigos. A maioria dos pacientes coinfectados foram do sexo masculino, com média de idade de 47,19 anos. Os sintomas mais relatados foram febre, tosse, dispneia e cefaleia. As principais alterações laboratoriais incluíram elevação de proteína C reativa, velocidade de hemossedimentação, D-dímero e fibrinogênio. Achados imaginológicos como opacificações, derrame pleural, “árvore em brotamento”, vidro fosco, cavitações, atelectasias e espessamento do septo lobar foram frequentes. A coinfecção esteve mais atrelada a casos severos da doença e a letalidade foi de até 33,3%. Socialmente, a coinfecção repercute em dificuldades em diagnóstico diferencial, morbidade em grupos vulneráveis e dificuldade de acesso a tratamento em cenário pandêmico. Conclusão: Alguns estudos divergiram acerca da letalidade, porém foi possível observar uma tendência à associação de gravidade do curso clínico nos pacientes coinfectados.
Databáze: OpenAIRE