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Objetivo: Analisar a incidência de depressão, ansiedade e desesperança, a saúde mental dos agentes comunitários de saúde no cenário da atenção primária à saúde diante da COVID-19. Métodos: Trata-se de um estudo transversal quantitativo, com abordagem descritiva, conduzida com 151 Agentes Comunitários de Saúde que atuaram frente a pandemia da COVID-19 no Recife e Região Metropolitana. Para análises estatísticas foram utilizados os teste Qui-quadrado de Pearson ou o teste Exato de Fisher. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: A partir da análise dos índices de ansiedade, depressão e desesperança mostrou-se significativa a relação com os dados obtidos através do questionário sociodemográfico e atuação profissional, frente à COVID-19. Revelou-se que a maioria dos agentes comunitários de saúde apresentou grau de ansiedade, depressão e desesperança moderado/grave e saúde mental fragilizada diante das vivencias de eventos estressantes no último ano, pandêmico. Conclusão: Este estudo ressalta a importância de identificar à demanda psicológica no tocante a relação de trabalho em tempos da COVID-19, uma vez que esses fatores podem desenvolver transtornos psiquiátricos e afastamento laboral. Podendo traçar estratégias que contribuam para a saúde mental do agente comunitário de saúde, nesse período e principalmente pós-pandemia. |