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Este trabalho versa sobre uma análise histórica do cinema e como a indústria cultural massifica o consumo desse gênero, transformando-o em mercadoria, fetichizando seu caráter apreciativo e desarticulando-o como função pedagógica. Em contrapartida, verifica-se a ação pedagógica do cinema em sala de aula, buscando desmistificar a ideia de passatempo. Para caracterizar a pesquisa se usa o arcabouço teórico de Karl Marx, trazendo as questões de consumo, mercadoria e fetiche. Também se usa o referencial bibliográfico de Theodor W. Adorno, à luz da indústria cultural e dados teóricos, fáticos e históricos do cinema. Nesse sentido, criado em 1895 pelos Irmãos Lumière, provocou transformações artísticas em diferentes artes, como a literatura e a fotografia. Observa-se que o filme é uma representação, mas não uma representação direta da realidade, existem intensões, visões de mundo e possibilidade de amplas leituras. Sua utilização em sala de aula é contemporânea ao desenvolvimento dos recursos tecnológicos audiovisuais. Seu valor pedagógico foi sempre muito discutido, principalmente pela maneira da sua utilização em sala de aula. Portanto, o cinema abarca questões pedagógicas que elevam a qualidade do ensino aprendizado. |
