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INTRODUÇÃO: Por muito tempo os surdos foram excluídos do meio social e privados de comunicação direta e independente com a sociedade. Hoje ainda com resistência, a barreira da educação e humanização deu espaço para a surpreendente variedade linguística que inclui os surdos, mostrando suas capacidades humanas e superativas para o meio social. A Lei 10.436, de 24 de abril de 2002 e o Decreto n. º 5.626, de 22 de dezembro de 2005, reconhecem a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio legal de comunicação e expressão, e configuram documentos que garantem os direitos aos surdos. OBJETIVO: Relatar experiência de estudantes do curso de Farmácia da Faculdade Pernambucana de Saúde – FPS nos Laboratórios de Comunicação em Libras II e III. MÉTODOS: Os laboratórios possuem um cenário teórico-prático, com metodologias ativas. A condução dos laboratórios foi realizada por um docente surdo, que ministra suas aulas utilizando protocolos de práticas, atividades escritas, apresentações em slides, simulações de atendimento farmacêutico, vídeos e dinâmicas, utilizando a Libras. RESULTADOS: Nos laboratórios de Comunicação em Libras, o docente proporcionou aos estudantes seminários sobre temas dentro da área farmacêutica. Foram realizadas diversas atividades simulando a interação do farmacêutico com um paciente surdo. O farmacêutico deve usar artifícios para fazer o paciente entender com clareza as informações recebidas, isso inclui um atendimento direto prestando atenção olho a olho do mesmo e, ter paciência nas suas explicações. CONCLUSÃO: O conhecimento adquirido reforça a importância destes laboratórios nos cursos de graduação em saúde, proporcionando a atuação do profissional no mercado de trabalho atuando ativamente na promoção, prevenção e recuperação da saúde individual e coletiva com acessibilidade adequada à língua de sinais para comunidade surda, promovendo assim inclusão social. |