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É comum as alterações hepáticas na infecção pela dengue. As lesões nos hepatócitos são refletidas no aumento de transaminases que servem como biomarcadores de gravidade da doença. Diversas outras alterações clínicas e laboratoriais acompanham a evolução da dengue podendo ser observadas nos resultados laboratoriais. Diante disto, o presente artigo, tem questão norteadora: quais alterações clínicas e laboratoriais podem se correlacionar com o aumento das transaminases hepáticas produzidas na infecção pela dengue? Objetivos: Avaliar e correlacionar as alterações clínicas e laboratoriais observadas nos pacientes infectados pela dengue, principalmente nas mudanças hepáticas. Metodologia: Revisão de artigos atualizados sobre as alterações hepáticas na infecção pela dengue. Foram incluídos artigos que não utilizassem estudos com uma coorte apenas de crianças, testes em animais, ou voluntários com doenças hepáticas preexistentes a infecção. Foram selecionados artigos do período de 2016 a 2021, com resumo e no idioma inglês ou português. Foram encontrados 1.516 artigos. Após a utilização dos descritores na busca, esse número resultou em 728 artigos. Após a leitura dos títulos, foram excluídos 700 artigos do estudo. Dos 28 artigos remanescentes, foram todos lidos na íntegra, sendo que 18 foram excluídos, resultando em 10 artigos selecionados. Resultados: Trombocitopenia nem sempre se correlaciona com a hemorragia comumente relatada na dengue grave. Outros exames podem ser utilizados também como preditores da doença como: ferritina, contagem de leucócitos e outras enzimas sorológicas. AST e ALT podem ser utilizados como marcadores de evolução da gravidade da dengue e de lesões nos hepatócitos. |