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Os sertões do Norte têm sido interpretados usualmente como espaços vazios e inertes em termos socioeconômicos. Na contramão dessa premissa, este artigo pretende expor sertões formados por territórios devidamente urbanizados segundo as políticas da Coroa portuguesa ou por meio de complexas relações sociais formuladas entre os moradores e os representantes do rei no território. Põe-se luz no entrecruzamento da documentação manuscrita e cartográfica a fim de analisar as narrativas de ocupação e da urbanização dessas áreas interiorizadas. |