Processo de morte para as mulheres que vivenciam o aborto sob a perspectiva da enfermagem

Autor: Larissa Lessa dos Santos, Thais Pessanha Moreira, Anna Flávia Pereira Moutinho da Silva, Jullyan Sttefanny Martins Castelo Branco, Stéphanie da Silva Pereira, Brenda Giovanna Rufino Ferreira de Almeida, Ana Clara Dias da Silva, Larissa Carvalho Teixeira, Maria Deluany Guilherme Duarte, Jonathan Lima Melhardo, Larissa Salles de Souza, Dayana Campos de Oliveira Cardoso, Elziane Alves Ribeiro, Paula de Carvalho Pereira Pitombeira, Laide dos Santos Brasil Silva, Jéssica Silva de Santana, Marah Christini Rodrigues de Sousa, Mariana Lopes Teixeira, Ana Karolainny da Silva Barbosa, Luanny Regina de Oliveira Santos
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Research, Society and Development. 10:e36101320507
ISSN: 2525-3409
Popis: Introdução: Aborto é a interrupção da gestação de forma espontânea ou provocada. Considerara-se um tema delicado por envolver questões culturais, religiosas, legais e morais. Justificativa: Há poucos estudos acadêmicos sobre a temática, o que torna a pesquisa imprescindível. Objetivo: Compreender o processo de morte no entendimento das mulheres que vivenciam o aborto e analisar a assistência da enfermagem às consequências ocasionadas. Metodologia: Revisão integrativa descritiva e qualitativa. Os critérios de inclusão foram: artigos completos, em língua portuguesa, recorte temporal de 10 anos. Os critérios de exclusão foram: artigos duplicados e que desviam do tema proposto. Foram selecionados 05 artigos para leitura e realização da pesquisa. Discussão: Restrições econômica, objetivos pessoais, não aceitação familiar, ausência de parceiro e violência doméstica podem levar ao aborto. Estudos revelam que mulheres pardas ou negras tiveram maior índice nos abortos induzidos do que mulheres brancas. A falta de compreensão e o julgamento fazem com que essas mulheres não encontrem uma forma de traduzir os sentimentos e superar a perda, podendo levá-las à uma vida de autopunição, risco de depressão e vícios, devido ao trauma da experiência. O enfermeiro, por ser quem tem o primeiro contato com a paciente, pode sugerir que seja encaminhada ao psicólogo para que tenha o acompanhamento necessário. Conclusão: Preservar a vida da mulher assim como a saúde mental é uma questão de saúde pública que dependerá diretamente do suporte que iremos dispor, independente de questões pessoais, a assistência deverá ser integral, universal e visando sempre os princípios de humanização.
Databáze: OpenAIRE