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Introdução: considerada provocadora, “Joker”, a obra lançada em 2019 e direcionada por Todd Philips, tem suscitado diversas interpretações quanto à sanidade de Arthur Fleck, o comediante fracassado que se transmuta em Coringa. É um filme inquietante e parte dessa inquietação se deve à coexistência de elementos do drama, da tragédia, da comédia, do suspense e do terror psicológico. Objetivo: analisar o provocador e perturbador perfil neuropsíquico do personagem Coringa, de Joaquin Phoenix, na obra “Joker”. Metodologia: trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo revisão narrativa da literatura. de Joaquin Phoenix, na obra “Joker”. A pesquisa foi realizada através do acesso online nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Cochrane Database of Systematic Reviews (CDSR), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services. Resultados e discussão: foram levantadas as hipóteses de o personagem sofrer de alguns distúrbios neuropsíquicos, como epilepsia gelástica, síndrome pseudobulbar, esquizofrenia, transtorno de personalidade, transtorno dissociativo de identidade, distúrbios de trauma, psicopatia e transtorno depressivo maior. Ademais, fatores extrínsecos também podem corroborar o perfil psíquico. Considerações finais: Coringa representa o inexplicável, o incompreensível, o que desafia teorias e classificações. É um personagem menos psiquiátrico e mais existencialista ao nos confrontar com o absurdo da maldade no mundo. |