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A pesquisa teve como objetivo avaliar o efeito da idade, do estado de sobrevivência e da proximidade à morte sobre os custos assistenciais em uma operadora de planos de saúde (OPS). Para isso, foram utilizadas informações de 326.094 beneficiários de uma OPS do estado do Ceará, entre os anos de 2014 e 2015. As informações levantadas diziam respeito aos custos mensais desses usuários no período analisado, sua idade, estado de sobrevivência, sexo e quantidade de meses até o falecimento daqueles que vieram a óbito. Foram utilizados os testes T e de Wilcoxon para a comparação dos custos anuais de beneficiários sobreviventes e não sobreviventes e regressão quantílica, para verificar a influência das variáveis independentes sobre o custo assistencial. Empregou-se ainda a árvore de classificação e regressão e o random forest, para verificar o grau de importância das variáveis na determinação do custo. Os resultados mostram que, apesar de significante, a idade tem uma importância reduzida na determinação dos custos da OPS quando considerada em conjunto com o estado de sobrevivência e a proximidade à morte. Face aos resultados obtidos, defende-se que o estado de sobrevivência e a proximidade à morte sejam levadas em consideração para que as projeções de custos das OPS sejam mais acuradas, permitindo um melhor gerenciamento. |