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Objetivo: mapear na literatura as recomendações e considerações sobre o uso das práticas integrativas e complementares em pacientes com COVID-19, identificando as perspectivas e as lacunas existentes nessa produção. Método: revisão de escopo, realizada nas bases National Library of Medicine via PubMed®, Current Nursing and Allied Health Literature, Scopus, Embase, Web of Science, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde via Biblioteca Virtual em Saúde, Biblioteca Virtual em Saúde das Medicinas Tradicionais, Complementares e Integrativas das Américas e no Observatório Nacional de Saberes e Práticas Tradicionais, Integrativas e Complementares, incluindo 20 estudos com diferentes abordagens metodológicas que responderam a seguinte questão: “Quais as recomendações ou considerações sobre o uso das práticas integrativas e complementares em pacientes com COVID-19?”. Resultados: os estudos se originaram principalmente na China, apresentaram desenhos metodológicos variados e abordaram 13 das 29 práticas incluídas na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Dentre essas, a Medicina Tradicional Chinesa, com discussões envolvendo a fitoterapia, se destacou. No geral, as práticas atuaram principalmente na redução dos sintomas provocados pela COVID-19 e podem contribuir no tratamento da doença. Conclusão: embora exista uma necessidade urgente de mais estudos que investiguem o uso das práticas integrativas e complementares em pacientes com COVID-19, essas terapias podem auxiliar no tratamento da doença, na prevenção dos agravos e recuperação dos pacientes. |