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Contexto: A Tireoidite de Hashimoto, principal causa de hipotireoidismo, é uma doença autoimune, caracterizada pelo caráter inflamatório da tireoide, que se manifesta por diversos sintomas sistêmicos, que variam de quadros leves a graves, como a encefalopatia de Hashimoto. Objetivo: Avaliar as repercussões fisiopatológicas e clínicas da Tireoidite de Hashimoto, com base nos dados da literatura vigente. Métodos: O estudo configura uma revisão bibliográfica integrativa, fundamentada segundo a análise de 10 artigos, nacionais e internacionais, disponíveis na plataforma Biblioteca Virtual de Saúde. Resultados: Identificou-se que suscetibilidade genética e presença de níveis séricos reduzidos de vitamina D, zinco, ferro e selênio podem ser correlacionados com a probabilidade de acometimento pela Tireoidite de Hashimoto. No que tange aos exames de imagem, observou-se que o aumento progressivo do bócio está frequentemente relacionado a níveis séricos de FT3 (triiodotironina livre) altos, FT4 (tiroxina livre) baixos e alta proporção de FT3/FT4, o que despontou a hipótese de benefício da utilização de Levotiroxina nestes pacientes. No contexto imunológico foi observado que a presença de neutrofilia, plaquetose e níveis elevados de cortisol e estrogênio podem correlacionar-se à autoimunidade. Conclusão: Diversas condições influenciam no acometimento pela Tireoidite de Hashimoto e, sendo assim, faz-se necessário compreender a fisiopatologia e a clínica da doença para melhor intervir no manejo clínico. |