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Introdução: Em diversos países a população idosa vem aumentando significativamente, atingindo uma grande parcela da população em aspecto mundial. O envelhecimento traz consigo transformações, mudanças do estilo de vida e fatores que podem desencadear o surgimento de doenças crônicas, que associados a alimentação inadequada e a obesidade, predispõem o desenvolvimento, por exemplo, da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e do Diabetes Mellitus (DM). Objetivo: Descrever a associação da obesidade no desenvolvimento de doenças crônicas na terceira idade. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa realizada na base de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), por meio dos descritores de Ciências da Saúde (Decs): Idoso, obesidade, doença crônica. Os critérios de inclusão foram os artigos disponíveis na íntegra, que abordassem a temática, publicados entre 2006 e 2018. E como critérios de exclusão, artigos repetidos na base de dados, totalizando 3 estudos. Resultados: As principais consequências da obesidade estão no aparecimento de doenças, pois o excesso de peso causa processos inflamatórios em diferentes regiões do corpo, e o acúmulo de gordura nas artérias e o aumento do colesterol nos vasos sanguíneos tem sido considerada uma das mais importantes desordens nutricionais da obesidade. A presença de doenças crônicas associadas à obesidade é um fator preocupante, tendo em vista que a sua associação e o seu descontrole podem desencadear consequências drásticas ao idoso e o risco de morte. O sedentarismo, por sua vez, trata-se da condição em que a pessoa não pratica qualquer tipo de atividade física regularmente, além de permanecer muito tempo sentado e não ter disposição para realizar atividades simples do dia-a-dia, influenciando diretamente na saúde, no bem-estar e na predisposição para o surgimento de morbidades. Conclusão: Visto que o envelhecimento traz consigo o surgimento de doenças crônicas e a obesidade é um dos principais fatores de riscos para o desenvolvimento da HAS e do DM. A importância da educação em saúde para a população idosa é indispensável para sensibilização e mudanças de hábitos, facilitando assim a prevenção e o surgimento de doenças crônicas, além de possibilitar uma vida saudável. |