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Tendo por cenário o complexo manguezal, este estudo foi baseado nas vivências sociais das marisqueiras, considerando o processo histórico de identificação e reconhecimento como pescadoras artesanais, enfatizando inclusive o que lhes são assegurados por lei, além dos obstáculos e desafios encontrados e enfrentados no âmbito do seu ambiente de trabalho, tornando-o um ambiente de trabalho precarizado, marginalizado e desregulamentado que abrange uma parcela significativa da prática desenvolvida por mulheres, sendo ainda exploradas pela Divisão Social do Trabalho, fato que afirma o quão o trabalho feminino é incorporado de forma desigual pelo sistema capitalista através da desigualdade de gênero. Este estudo foi realizado com as marisqueiras da comunidade de Ilha Grande, localizada na cidade de São Cristóvão/SE, com base no método empírico analítico, que proporcionou observar a partir da experiência e do vivido, os desafios e as conquistas dessas trabalhadoras, com o objetivo analisar o protagonismo das marisqueiras de Ilha Grande e a importância socioeconômica do seu trabalho e os desafios encontrados que tornam seu trabalho simplório e de baixa significância. |
