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Introdução: A neoplasia de células plasmáticas surge como uma lesão isolada (plasmocitoma) ou como múltiplas lesões (mieloma múltiplo); sendo, portanto, caracterizada por uma generalização autônoma e irreversível de plasmócitos. Ademais, sabe-se que o plasmocitoma é um tumor maligno, composto por plasmócitos com diferentes graus de maturação, histologicamente idênticos aos observados no mieloma múltiplo. Objetivo: Elucidar a possível relação entre plasmocitoma e mieloma múltiplo. Método: Trata-se de uma revisão sistemática com base em matérias publicadas em artigos disponíveis nas bases de dados SciELO e LILACS. Os descritores empregados na busca (em português e inglês) foram: mieloma múltiplo, plasmocitoma, sendo pesquisados no DeCS. Os critérios de inclusão foram: estudos sobre a relação entre plasmocitoma e mieloma múltiplo, tipos de plasmocitomas; e os de exclusão: artigos direcionados para outros tipos neoplasias ou para outros temas, e estudos que não fossem com humanos. Ademais, apenas artigos publicados a partir do ano 2000 foram relevantes para a extração de dados. Foram encontrados 380 artigos. Desse total, foram apurados 4 com base nos critérios de inclusão e exclusão. Resultado: A partir das informações encontradas, analisou-se que o plasmocitoma é classificado em três subtipos. Dentre eles, o mais comum é o mieloma múltiplo, que geralmente é uma doença disseminada e caracterizada por proteína M anormal. Ainda não é conhecido o motivo pelo qual se desenvolvem o mieloma múltiplo e o plasmocitoma; mas, possivelmente, está relacionado às distinções nas moléculas de adesão celular ou nas categorias de expressão dos receptores das células malignas. Conclusão: Com as análises, pode-se perceber que a relação entre o mieloma múltiplo e o plasmocitoma, apesar de ser notória, é pouco conhecida no que tange seus aspectos fisiopatológicos; portanto, precisa ser estudada com o intuito de melhorar o prognóstico e a qualidade de vida de indivíduos portadores dessas pragmáticas doenças. |