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Objetivo: Avaliar o perfil alimentar, estado nutricional, hábitos de vida e consumo de frequência alimentar de derivados de babaçu em comunidades quilombolas em uma cidade do estado do Maranhão, Brasil. Métodos: Foi realizado um estudo descritivo por meio de questionários de recordação de 24 horas, pesquisa de frequência alimentar de derivados de babaçu e dados antropométricos. O estudo foi realizado em comunidades quilombolas no nordeste do Brasil. Resultados: A amostra foi composta por 87 indivíduos com mais de 21 anos. A amostra apresentou 57,47% de participantes do sexo feminino e 42,53% do masculino, com faixa etária predominante entre 40 e 59 anos. De acordo com o estado nutricional, 47,13% foram classificados como eutróficos, 35,63% como obesos e 3,45% como baixo peso. Entre os indivíduos obesos e com sobrepeso, 69,76% eram do sexo feminino. As proteínas tiveram o maior percentual de adequação, 83,91%. Os carboidratos foram consumidos acima dos níveis recomendados, 27,59%. Conclusão: Os derivados de babaçu mais frequentemente ingeridos foram óleo e nozes. O estudo demonstrou alta prevalência de sobrepeso e obesidade. A proteína foi o macronutriente com a maior porcentagem de adequação da dieta. A ingestão de vitaminas A, C, E e B2 foi inadequada. |