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A obra reúne o resultado da tese de Silvestre (2017) e de considerações de alguns estudos posteriores, realizados pela autora, sobre a prosódia de tradicionais orações "subordinadas" que ocorrem sozinhas (desgarradas). Nela, é apresentada uma análise que se fundamenta na busca por pistas prosódicas que permitem o entendimento (e a existência!) das ditas orações desgarradas na língua falada. As reflexões realizadas estão alicerçadas na premissa de que é a Fonologia (e não a Sintaxe) o componente da gramática essencial para a desambiguação e estruturação de orações. O fator primordial para a existência de orações sintaticamente desgarradas passa a ser, então, que elas constituam um sintagma entoacional (IP) bem formado. |