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No contexto da expansão da agroindústria sucroenergética, verifica-se um esforço do setor por relacionar a temática ambiental às atividades por este desenvolvidas, em especial à produção do etanol. Observa-se a conformação de um discurso que prima pela identificação do processo de geração do agrocombustível enquanto uma forma renovável de produção energética. Em contraposição aos argumentos que ressaltam tal renovabilidade, ou mesmo que identifica no etanol de cana-de-açúcar a existência de uma suposta fonte de energia limpa, propõe-se neste artigo desenvolver uma análise que revela tal discurso enquanto um mito. Baseando-se em uma reflexão interdisciplinar, discutimos, portanto, alguns dos impactos territoriais resultantes da atual cadeia produtiva do etanol. |