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O setor rodoviário representa entorno de 61% da matriz de transporte no Brasil, acarretando que interrupções neste setor possam acarretar mudanças na decisão de investidores. Para verificar possíveis influências de choques exógenos nos retornos dos ativos financeiros do setor de transportes no Brasil, analisa-se o período de greve dos caminhoneiros de 2018 e do anúncio de greve de 2021 nas alterações nos retornos das empresas de transporte rodoviário negociados em bolsa. Realizaram-se duas análises separadas, uma utilizando os modelos GARCH para modelar a volatilidade dos retornos e outra utilizando os testes de Chow e Bai & Perron, para procurar quebras estruturais nos retornos dos ativos. As evidências encontradas sugerem que o evento de 2018 teve maior influência na volatilidade do setor com quebras estruturais pós greve. O evento de 2021 mostrou alteração mais sutil na volatilidade dos retornos e a quebra encontrada foi pós greve, provavelmente pela especulação da greve. |
