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O acidente vascular cerebral - AVC é a segunda maior causa de morte no mundo e a taxa de mortalidade no Brasil está entre as maiores da América Latina e, embora essa taxa de mortalidade apresente um decréscimo nos últimos anos, o Nordeste ainda apresenta taxas elevadas. O objetivo deste trabalho foi estudar a mortalidade por acidente vascular cerebral na região Nordeste do Brasil entre os anos 2008 a 2018. Para tanto, realizou-se um estudo epidemiológico, transversal, descritivo, quantitativo, de série temporal, com dados secundários obtidos no banco de dados do Ministério da Saúde - DATASUS, onde foram incluídos na pesquisa os códigos CID I60 a I69, importados do TABNET-DATASUS para o programa Excel, e posteriormente exportados ao programa Bioestat 5.3 para análise estatística. Os dados demonstraram que o AVC foi responsável por 308.793 óbitos no Nordeste no período estudado, sendo o CID 10 – I64, I69, I67 e I61 foram os mais notificados. O ano com maior número de óbitos foi 2015 com um pico de 29.005 casos. Predomínio de óbitos no sexo masculino com 50,07% e na faixa etária de 80 anos ou mais, sendo os pardos e casados os indivíduos mais notificados com 57,0% e 35,0% dos casos, respectivamente e indivíduos com 12 anos ou mais de estudos, os menos afetados. Diante disto, compreende-se a relevância de estudos sobre esta doença, e a importância da instituição de medidas preventivas, para evitar sequelas e reduzir número de óbitos, que vitimizam inúmeros pacientes acometidos pelo AVC. |